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3 atitudes que o líder deve tomar para impulsionar seu negócio

por Alex Arcanjo
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A crise obriga você a ter a foco, o sucesso não. Muitos empreendedores têm enfrentado dificuldades nos tempos atuais para gerenciar seu negócio. Muitas empresas fecharam e muitas das que sobrevivem não conseguem retomar o crescimento. O que poderia ajudar quando o sistema entra em pane diante de um cenário hostil para os líderes? Sugiro 3 atitudes.

1. Redescubra sua missão insurgente

Empresas extraordinárias deram seu pontapé inicial a partir de uma insatisfação com um produto ou serviço; observaram uma oportunidade de oferecer uma nova estratégia, uma nova ideia, uma nova solução.

Uma missão bem-feita destaca seu diferencial, gerado um sentimento de causa e o magnetismo cultural que atrai as melhores pessoas para trabalhar em sua organização. Uma missão mal elaborada transmite o sentimento de “mais do mesmo” e, por fim, imprime subjetivamente nos corações a mensagem típica “somos apenas mais uma empresa”.

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Como mudar isso? Momentos de pane e crise são uma oportunidade para reconstrução. Reúna-se com seu conselho, sócios ou diretoria. Faça isso em ambiente agradável (pode até ser num parque ao ar livre). Meia dúzia de pessoas é uma quantidade razoável para reconfigurar a missão.

Escolha um membro da equipe para ser o facilitador do processo. Em um flipchart, folha avulsa, lousa ou apresentação escreva verbos de um lado e DNA do outro.

Peça aos participantes que preencham esses dois aspectos da missão, isto é, quais os verbos que vivemos em toda a organização (servir, ajudar, fazer, entregar e etc.) e o DNA seriam as características singulares que a empresa oferece em relação a qualquer outra empresa. Esse brainstorming geralmente oferece uma nova perspectiva que incute motivação.

Mas cuidado! Não esqueça que a missão precisa ser curta, simples, inspiradora e alcançável. Cada trabalhador precisa responder à pergunta: “Estou fazendo isso agora?”. Veja esses dois exemplos:

  • “Fazer as pessoas felizes” (missão da Disney): qualquer colaborador precisa responder essa pergunta – estou fazendo as pessoas felizes? – em tempo real, não importando seu papel na empresa. A atividade primaria é fazer as pessoas felizes, as secundarias são atividades técnicas (entregar bilhetes, organizar filas e etc.);
  • “Fazemos com que as pessoas que estão longe de casa se sintam entre amigos” (missão dos Hotéis Marriot): certa vez, um cliente pediu que a camareira não jogasse a metade de seu charuto fora, visto que ainda voltaria para o hotel. Quando chegou, encontrou um pacote de charutos da mesma marca. Ele retornou para casa satisfeito e, semanas depois, hospedou-se num dos hotéis da mesma rede, porém em outro estado. Advinha o que ele encontrou quando abriu a porta de seu quarto.

Uma missão comum coloca você no jogo, uma missão inspiradora é que faz você vencer! Redescobri-la pode ser essencial.

2. Seja obsessivo pela linha de frente da empresa

Você precisa ter uma equipe que respira a linha de frente de seu negócio, do contrário, não haverá crescimento. Muitas empresas que ganham notoriedade perdem o relacionamento com o cliente.

Não há nada de novo, mas veja esses dois exemplos: Kiichiro Toyoda (da Toyota) abandonou o escritório para ir até o chão de fábrica até que todos veículos saíssem com o mais algo grau de qualidade. David Neeleman, fundador da Azul Linhas aéreas, despende um dia da semana no trabalho direto com clientes para saber o que pode ser melhorado.

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Muitos líderes fazem visitas-surpresa em plantas e tornam-se clientes ocultos em lojas para entender o impacto do negócio diretamente com o cliente. Não economizam energia, recursos ou tempo no treinamento daqueles que estão conectados diretamente com o cliente.

Veja mais um exemplo: “Uma criança está passeando na Disney e compra um sorvete. Segundos depois, o sorvete cai no chão. Uma experiência comum seria nesta sequência: a criança chora, o pai compra outro sorvete e o sorveteiro o entrega. A experiência na Disney seria assim: o sorvete caiu no chão; antes mesmo de a criança esboçar o choro, o sorveteiro aparece na frente da criança com um novo sorvete e substitui o choro por um sorriso e um abraço”.

Esse exemplo revela duas coisas: a missão está alinhada e cravada no coração de cada colaborador e a linha de frente funciona impecavelmente na realização da missão. Neste aspecto, a função mais importante do líder é eliminar o complexo, dar autonomia e ser obsessivo na linha de frente.

3. Pratique a mentalidade do fundador

Diferentemente dos gestores mantenedores, os fundadores têm apetite pela inovação, sabem lidar com o risco e estão voltados para a velocidade do negócio sem perder de vista que a estratégia principal é de longo prazo.

Apple e Dell são duas empresas que tiveram seus fundadores de volta para fazer a empresa crescer novamente. O que eles tinham em comum? Steve Jobs e Michael Dell sempre focavam no longo prazo.

Nem sempre é fácil ter essa perspectiva com acionistas e proprietários gritando por resultados de curto prazo. Talvez esse seja um teste importante para sua liderança. Lembre-se: “liderança não é somente uma questão de mente e coração, razão e paixão, mas de estômago e digestão”.

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Quando ocorre uma pane, não é necessário entrar em pânico. Basta reativar a missão, renovar a obsessão pela linha de frente e incutir a mentalidade do fundador por toda a empresa para que novos resultados sejam atingidos. Até a próxima!

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