O presidente-executivo do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, venderá uma parte de sua participação no banco em 2024, pela primeira vez em seu mandato de quase 18 anos na empresa.
Dimon e sua família pretendem vender 1 milhão dos 8,6 milhões de ações que possuem, sujeito aos termos de um plano de negociação de ações, informou o banco em documento nesta sexta-feira.
Com base no preço de fechamento de quinta-feira, a venda renderia quase 141 milhões de dólares, e a participação restante seria de 1,07 bilhão de dólares. O banco tem uma capitalização de mercado de mais de 409 bilhões de dólares, segundo dados do LSEG.
A venda destina-se a “fins de diversificação financeira e planejamento fiscal” e Dimon “continua a acreditar que as perspectivas da empresa são muito fortes”, afirmou o banco.
A Forbes estima que o patrimônio líquido de Dimon seja de cerca de 1,7 bilhão de dólares.
Em Nova York, as ações do JPMorgan recuavam cerca de 2% nesta manhã.
À frente do maior banco dos EUA, Dimon conduziu-o durante a crise financeira de 2008. Também orquestrou um acordo de resgate para o First Republic Bank no começo deste ano, depois que este quebrou em maio, em meio a uma turbulência na indústria.
Até o momento, as ações do JPMorgan subiram 5% em 2023, superaram com folga o índice S&P 500 Banks, que caiu 15,3%.