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Ibovespa: veja os 10 destaques do fechamento de hoje; Magalu sobe 4,7%

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,09%, a 127.427,53 pontos

by Reuters
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O Ibovespa (IBOV) fechou com uma alta tímida nesta quinta-feira, distante da máxima da sessão, quando superou 129 mil pontos, minado pela queda da Petrobras (PETR4) após as ações experimentarem forte volatilidade com o noticiário envolvendo o comando da estatal e a distribuição de dividendos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,09%, a 127.427,53 pontos. Na mínima, registrou 127.177,66 pontos. Na máxima do dia, apoiado no alívio dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, chegou a 129.627,13 pontos.

O volume financeiro somou 31,1 bilhões de reais.

Nos EUA, o retorno do título de 10 anos do Tesouro norte-americano marcava 4,3074% no final do dia, de 4,355% na véspera, após dados corroborarem apostas de que o Federal Reserve deve promover três cortes na taxa de juros este ano, conforme sinalizado em projeções da autoridade monetária.

A agenda macro econômica dos EUA mostrou nesta quinta-feira que os anúncios de demissões aumentaram 7% em março, atingindo o maior patamar desde janeiro de 2023, enquanto os pedidos semanais de auxílio-desemprego cresceram mais do que o esperado.

O S&P 500, uma das referências do mercado acionário norte-americano, porém, mudou de direção e encerrou em baixa de 1,23%, o que pesou no pregão brasileiro, com Wall Street reagindo a falas de autoridades do Fed adotando uma abordagem cautelosa sobre as perspectivas de cortes na taxa de juros.

O presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse nesta quinta-feira que, na reunião do banco central dos EUA no mês passado, ele previu dois cortes na taxa de juros este ano, mas se a inflação continuar a estagnar, talvez não seja necessário fazer nenhum corte até o fim do ano.

As atenções agora se voltam para dados sobre a criação de vagas nos EUA, que serão divulgados na sexta-feira, conforme agentes financeiros continuam calibrando suas apostas sobre os próximos movimentos do banco central da maior economia do mundo.

“O mercado está bem atento pra ver se traz um pouco mais de clareza… sobre o possível corte de juros nos Estados Unidos”, afirmou o analista da CM Capital, Alex Carvalho.

Ele avaliou que uma redução em junho favorecerá o desempenho dos mercados, principalmente da bolsa brasileira, que está precisando de um “fôlego novo”. “Em 2024, (o Ibovespa) está devendo, vem muito lateral” afirmou. Até o momento, o Ibovespa acumula queda de cerca de 5% neste ano.

Destaques

Petrobras (PETR4) recuou 1,41%, a 37,88 reais, em uma sessão volátil, em meio a notícias envolvendo o comando da estatal e a distribuição de dividendos pela companhia, com as PNs oscilando entre uma máxima de 39,48 reais e uma mínima de 37,43 reais.

Após uma abertura positiva, os papéis passaram a cair com notícia da CNN Brasil de que a demissão do atual presidente-executivo da companhia, Jean Paul Prates, é iminente, embora uma decisão ainda não tenha sido tomada.

A Reuters confirmou com fontes do governo que a demissão de Prates é provável nos próximos dias. Um dos cotados para substituir o CEO seria o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

As ações, porém, retornaram ao território de alta após O Globo noticiar que os ministros da Fazenda, de Minas e Energia e da Casa Civil concordaram sobre pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras que foram retidos pelo conselho de administração em março.

No final, porém, as vendas prevaleceram. Após fechamento do mercado, a Petrobras informou em comunicado que não há decisão quanto à distribuição de dividendos extras.

Vale (VALE3) declinou 1,11%, a 60,37 reais, em sessão sem a referência dos mercados na China por feriado naquele país. Na véspera, a mineradora informou que está em discussões avançadas com o Ministério dos Transportes sobre as condições para otimização de planos de investimentos de dois contratos de concessão atualmente executados pela companhia.

Em outro comunicado, também disse que a mina Onça Puma no Pará teve licença de operação novamente suspensa.

B3 (B3SA3) fechou em alta de 2,22%, a 11,96 reais, após quatro quedas seguidas, com a recuperação endossada por relatório de analistas do Santander elevando a recomendação das ações para “outperform”, embora o preço-alvo tenha sido reduzido de 17 para 15 reais. No ano, os papéis ainda contabilizam uma perda de cerca de 16%.

Magazine Luiza (MGLU3) subiu 4,73%, a 1,77 reais, encerrando uma série de quatro quedas, período em que acumulou declínio de 7,1%.

Casas Bahia (BHIA3), por sua vez, que vinha de cinco altas seguidas, caiu 4,37%, a 6,78 reais.

Azul (AZUL4) encerrou com elevação de 2,79%, a 12,90 reais, também mostrando recuperação após quatro pregões de queda, período em que acumulou um declínio de 11,1%.

Itaú Unibanco (ITUB4) cedeu 1,32%, a 32,79 reais, enquanto Bradesco (BBDC4) subiu 0,62%, a 14,56 reais.

CSN (CSNA3) recuou 1,17%, a 15,16 reais, com analistas do Itaú BBA rebaixando as ações para “underperform” em razão do “valuation” apagado e forte ciclo de investimentos na divisão de mineração nos próximos anos.

O preço-alvo passou de 20 para 15 reais. O Itaú BBA também elevou Usiminas para “outperform” e o preço-alvo dos papéis de 9,50 para 12 reais.

Usiminas (USIM5) registrou acréscimo de 0,10%, a 10,18 reais.

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