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Azul: Goldman Sachs reitera compra com potencial de 135%

A participação da Azul no mercado doméstico aéreo do Brasil alcançou em março 29,5%, após um crescimento no tráfego de 6,7% ano a ano

por Gustavo Kahil
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O Goldman Sachs revisou as suas projeções para as ações da Azul (AZUL4) e reafirmou a recomendação de compra, com um potencial de valorização de 135%, mostra um relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (29).

O preço-alvo foi estabelecido em R$ 23,50 para 12 meses, de R$ 27,60 da projeção anterior.

“Acreditamos que a empresa deve manter o poder de precificação, já que todo o setor permanece racional e focado na reconstrução da lucratividade, o que deve permitir o repasse de custos para as tarifas e abrir espaço para expansão de margens”, explicam os analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins.

Estimativas

O banco ajustou em -1% as estimativas de capacidade (ASK) para 2024 e 2025 e as receitas unitárias (RASK) em 4% para cada ano.

Isso fez com que as receitas líquidas fossem revisadas em 3% para este ano e o próximo. As estimativas para o Ebitda foram reduzidas em 1% para cada ano.

A Azul recentemente aumentou sua estimativa para lucro em 2024, afirmando que a demanda tem sido saudável e que mais rotas devem ser adicionadas este ano. 

Azul
Guichê de atendimento da Azul (Imagem: REUTERS/Rahel Patrasso)

Participação de mercado da Azul

A participação da Azul no mercado doméstico aéreo do Brasil alcançou em março 29,5%, após um crescimento no tráfego de 6,7% ano a ano.

Segundo a Anac, a Latam (LTMLTMAY) atingiu seu maior nível em 11 anos, com 41%, mostraram dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A rival Gol (GOLL4), que está em recuperação judicial nos Estados Unidos, por outro lado, continuou perdendo participação e ficou em 29%.

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