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Café robusta atinge preço mais alto em 15 anos

O contrato março do café robusta fechou em alta de 45 dólares

by Reuters
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Os contratos futuros do café robusta subiram nesta quarta-feira, atingindo os preços mais altos desde pelo menos janeiro de 2008, devido a preocupações relacionadas ao clima sobre as perspectivas de oferta, enquanto os contratos futuros do café arábica também subiram, atingindo uma máxima de sete meses.

Café

O contrato março do café robusta fechou em alta de 45 dólares, ou 1,7%, a 2.769 dólares a tonelada métrica, depois de ter atingido anteriormente 2.810 dólares, uma máxima de 15 anos.

Os negociantes disseram que o clima quente e seco em partes do Brasil, o segundo produtor de robusta/conilon, é o mais recente problema climático relacionado a esse tipo de café, depois que outros grandes produtores, como a Indonésia e o Vietnã, também relataram problemas anteriormente.

A umidade do solo no Estado brasileiro do Espírito Santo, o maior produtor de conilon do país, está atualmente no nível mais baixo em pelo menos sete anos, de acordo com o Agriculture Weather Dashboard da LSEG.

No entanto, o banco holandês Rabobank observou que as exportações de robusta do Vietnã, o primeiro produtor mundial dessa variedade, estão começando a surgir.

(Imagem: Reprodução/eliasfalla/PIxabay)
(Imagem: Reprodução/eliasfalla/PIxabay)

O café arábica fechou em alta de 3,4 centavos, ou 1,8%, a 1,8865 dólar por libra-peso, depois de atingir o pico de sete meses de 1,9195 dólar por libra-peso.

Os negociantes disseram que os cafeicultores brasileiros não estão com pressa para vender, pois já fecharam negócios na semana passada a preços mais altos.

Açúcar

O açúcar bruto fechou em baixa de 0,62 centavos de dólar, ou 2,7%, a 21,97 centavos de dólar por libra-peso, depois de estabelecer uma mínima de oito meses e meio na terça-feira, devido à contínua venda de fundos.

(Imagem: Reprodução/shixugang/PIxabay)

Uma mudança na política de etanol da Índia na semana passada, que deve aumentar a oferta doméstica de açúcar, contribuiu para a recente queda nos preços, juntamente com uma produção mais forte do que o esperado no Brasil, o maior produtor.

O açúcar branco de março caiu 12,10 dólares, ou 1,9%, para 627,60 dólares a tonelada.

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