Diante das últimas entrevistas concedidas, podemos afirmar que o ministro Joaquim Levy é o cara certo no momento (político) errado. Da mesma forma, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega era o cara errado na hora certa (período de crescimento global até a crise em 2008).
Congresso versus governo
Não é novidade que o Congresso Nacional está em conflito com o governo nos últimos meses, aprovando mais gastos e menos arrecadação (medidas contra o ajuste fiscal), e isso complica ainda mais a necessidade de o país voltar a crescer. A hora é de investimentos mais conservadores e com ótimas rentabilidades, como esta LCI que paga 98% do CDI (clique para saber mais).
Medidas como o aumento de salário aos servidores do Judiciário e a atuação de forma a dificultar a aprovação das mudanças de regras para os trabalhadores e do fator previdenciário, além da atividade fraca (que reduz a receita do governo), pode significar o rebaixamento da nota do país pela agência Moodys.
O rebaixamento da nota deve trazer ainda mais instabilidade ao mercado de ações, juros e câmbio, com a possibilidade de o real continuar se desvalorizando ante o dólar, assim como tem ocorrido ao longo dos últimos dias, o que não deixa de ser uma boa notícia para os investidores que se aproveitam da volatilidade no curtíssimo prazo.
A crise não é apenas econômica
Olhando todo este cenário de forma pragmática e objetiva, certamente o que se vê é uma crise institucional, diferentemente do que tentam passar alguns políticos polpudos, no intuito de desmentir essa situação.
No entanto, no que parece um movimento paliativo, o governo promete adotar medidas como abrir capital do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Caixa Seguridade e BR Distribuidora, buscando arrecadar recursos “extras”. Estes movimentos não ocorrerão de forma recorrente, ou seja, serão medidas pontuais, o que certamente parece mais uma “operação tapa buraco” da época Mantega.
As decisões tomadas deixam novamente o sentimento do dever não cumprido, de não refletirem as melhores soluções de médio e longo prazo para a economia do país e aquelas que trarão a tão esperada credibilidade de volta ao cenário econômico nacional.
Onde investir e como aproveitar este momento?
Enfim, estamos diante de uma situação complexa e complicada do ponto de vista político e econômico, mas pensando no bolso, quais seriam as melhores medidas a adotar? As mais simples, é claro.
Alocar suas economias em ativos de qualidade oferecidos em nosso país para o curto prazo, como o Tesouro Selic ou LCI que pagam até 98% do CDI (veja mais aqui).
O primeiro, conforme já muito mencionado, é rentabilizado pela taxa de juros (Selic), que atualmente encontra-se a níveis elevados e ainda há a possibilidade de resgate diário, assim como ocorre na poupança, possibilitando ao investidor deixar seus recursos em ativos de risco baixo e com grande liquidez em caso de necessidade.
Já a LCI também possui rendimento atrelado a Selic e ainda oferece isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas no período de aplicação, o que sugere um rendimento superior inclusive aos títulos do Tesouro. Aprenda mais sobre LCI e LCA clicando aqui.
Conclusão
O momento é de cautela e, pensando no seu bolso, há soluções bastante interessantes mesmo diante de um cenário tão desafiador. Basta escolher a melhor opção que se adequa a você, investidor, e seu horizonte de aplicação. O momento é de incerteza, mas você pode investir com segurança e tranquilidade. Aproveite! Até a próxima!
Nota: Esta coluna é mantida pela Rico.com.vc, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.
Foto: Filipe Frazao / Shutterstock.com.