Quando observamos a economia de forma mais ampla, percebemos que ela se desenvolve em ciclos. Há momentos de forte expansão e há momentos recessivos, onde as crises se instalam. Para ocorrer um ponto de virada após a crise, é necessário acontecer o que é chamado de ruptura estrutural.
Vamos a um exemplo prático. Nas eleições presidenciais de 2002, havia uma enorme incerteza dos mercados em relação à política econômica que seria adotada pelo então eleito presidente Lula. Este evento foi chamado de “risco-Lula”. Então o presidente publicou sua “Carta aos Brasileiros”, onde nela se comprometeu a seguir com as políticas de estabilização da economia implementadas pelo seu antecessor FHC, eliminado o “risco-Lula”.
O que se viu em seguida foi um período próspero para a economia da nação e para os mercados. Este evento que exemplificamos está dentro da figura abaixo, que representa a oscilação da nossa bolsa de valores, onde a pontuação (eixo vertical) está exposto em dólares:
Uma observação: utilizamos dados em dólares, porque a maior parte dos grandes investidores na bolsa brasileira são os estrangeiros, e as movimentações causadas por eles é que ditam o rumo de alta ou baixa das ações. Assim, se quisermos ter vantagens em nossos investimentos em renda variável, precisamos observar as movimentações dos gringos.
Voltando ao gráfico, vemos que logo após os momentos de ruptura estrutural (causadas por eventos relevantes), temos um período de forte valorização no mercado. No caso do nosso exemplo, tivemos ganhos de cerca de 20x, entre o momento da ruptura e a instalação da nova crise.
Observe que houveram outros períodos semelhantes, e um deles foi quando ocorreu o impeachment do presidente Collor. Outra coisa interessante a se observar são as retas paralelas, que mostram as tendências.
Estamos diante de uma ruptura inevitável e de grandes proporções
O momento atual aponta para uma série de eventos ainda não vista na história do país:
- Abertura de um novo processo de impeachment.
- O pior crescimento da história do Brasil.
- A necessidade de reavaliação das políticas vigentes depois da destruição das contas públicas em 12 anos de um governo populista.
- Elementos inéditos na história da república: prisão de um Senador em exercício, rompimento político entre a presidente (Dilma Rousseff), seu vice (Michel Temer) e o presidente da Câmara (Eduardo Cunha).
- Uma nova “Carta aos Brasileiros”, escrita pelo PMDB, comprometendo-se com um programa bastante liberal e amigável aos mercados.
Isolados, qualquer desses fatos já seriam suficientes para gerar uma ruptura. Todos juntos torna isso algo inevitável.
Enfim temos uma perspectiva de saída da crise
A abertura do processo de impeachment começa a tirar o Brasil deste estado de paralisia, seja qual for o resultado, pois hoje não há governo, tampouco prioridade para os ajustes fiscais. Todos os esforços do governo estão voltados para se defender. E a oposição, por outro lado, volta seus esforços para afastar a presidente.
Assim, o primeiro passo para sairmos da crise é decidir se o Brasil continua ou não com o atual governo, e o impeachment é o evento que irá definir isso.
A oportunidade de multiplicação de capital está diante de nós
Warren Buffet, o maior investidor de todos os tempos e um dos três homens mais ricos do mundo, costuma dizer que a má notícia é a melhor amiga de um investidor: “Ela permite que você compre uma fatia do futuro do País a um preço vil.” Ou seja, quando todos estão otimistas, os ativos financeiros estão caros. É aí que você tem que proteger os seus investimentos.
Hoje o Ibovespa está abaixo de 12 mil pontos em dólares, o que indica um retrocesso de 8 anos nos preços das ações brasileiras.
Estamos diante de uma rara oportunidade de comprar ações de algumas das melhores empresas brasileiras a preços mais baixos do que os vistos na crise de 2008 (lembre-se, as referências são em dólar, visando o investidor gringo, que gera os movimentos mais expressivos do mercado).
Você já entendeu que está diante de um cenário que já está abrindo as portas para retornos espetaculares. Se você souber escolher as ações das empresas certas para realizar os seus investimentos, terá muito lucro.
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