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Preocupe-se mais com o que vale a pena

by Bruno Biscaia
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Preocupe-se mais com o que vale a penaÉ muito comum ver empreendedores metendo os pés pelas mãos quando o assunto é investir em sua empresa, seja comprando super cadeiras ou cartões de visita. Experimente responder à pergunta: o que é realmente necessário para que você se destaque e cresça no início do seu negócio? Vamos juntos refletir sobre isso através do texto de hoje.

Você, que está empreendendo em seu negócio próprio[bb], tem que decidir o tempo todo onde e em que condições é melhor apostar as suas fichas e como fazer para que sua empresa pareça o mais profissional possível. E, claro, de forma que lucre com isso, sempre pensando em como economizar nos gastos – que parecem não ter fim – e maximizar suas receitas.

Observando a situação, creio que o pensamento que tem de existir quando se está no começo é o seguinte: todas as ações tomadas devem estar diretamente relacionadas com a lucratividade da empresa ou com o seu posicionamento no mercado. Você tem de faturar, senão você vai perder dinheiro com o que está fazendo. Claro que algumas exceções existem, mas não abuse justificando que isso ou aquilo é necessário.

Não saia por ai gastando o dinheiro que tem e que pode ser útil para o negócio. Use-o para desenvolver seu produto ou serviço e para vendê-lo. Distribuir brindes, como já dissemos no artigo “O perigo dos excessos na distribuição de brindes”, publicado aqui no Dinheirama, é, em muitos casos, uma escolha errada para divulgar a sua empresa. Também sei que você gostaria que o seu escritório fosse fantástico, assim como o exemplo da foto abaixo (ambiente de trabalho do Twitter). Vá com calma! Saiba priorizar os gastos. Respeite os pequenos valores.

Escritório do Twitter

Em seu livro “A arte do Começo” (Best Seller), o guru de empreendedorismo Guy Kawasaki lista quais aspectos costumam ser pouco importantes para quem está começando uma empresa e deseja focar seus esforços em lucratividade[bb] e não em gastos desnecessários para o momento em questão. Veja a lista criada por Kawasaki de aspectos pouco importantes:

  • Espaço de trabalho;
  • Móveis;
  • Computadores;
  • Equipamento de escritório;
  • Materiais de escritório;
  • Cartões de visita e papel timbrado.

“Sempre que puder fazer isso de maneira razoável, não gaste muito dinheiro nos pequenos detalhes e não o desperdice no que não é essencial. Da próxima vez que surgir algo ‘sem o qual você não pode viver’, espere uma semana, depois verifique se ainda está vivo”.

E ai, vamos discutir o problema? Você já “meteu os pés pelas mãos” ao comprar itens desnecessários para a sua empresa? Concorda com os pontos abordados pelo autor Guy Kawasaki? Deixe sua opinião e idéias no espaço de comentários. Muito obrigado e até a próxima.

Crédito da foto para freedigitalphotos.net.

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