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8 Resoluções para o seu bolso (e sua vida) em 2017

by Conrado Navarro
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Ano novo, vida nova, cuidados de sempre e a mesma atenção ao dinheiro. Para prosperar, não existe outra forma de enxergar a chegada de um novo ciclo: braços abertos para as novidades, mas muito carinho com o “básico que funciona”.

Veja o “básico que funciona” como as regras universais, simples e óbvias, que costumam funcionar muito bem em todas as áreas de nossas vidas. Gastar menos do que ganha, cuidar da saúde, ter mais tempo para a família, trabalhar e por aí vai.

As novidades, o começo de um novo ciclo, trazem esperança, motivação, energia e muita disposição para inovar, experimentar e mudar. Ótimo, esse interesse por transformação também é importante para definir novos objetivos.

As 8 resoluções para o seu bolso em 2017

Como equilibrar tudo isso e começar o ano do jeito certo? Ou melhor, como garantir que o ano será como o desejado, principalmente no que diz respeito às finanças? Hoje vamos tratar disso a partir de oito resoluções para o ano de 2017, confira.

1. Mantenha o orçamento doméstico atualizado

O controle financeiro é a principal atividade cotidiana que você deve colocar em prática para realmente assumir as rédeas de suas finanças pessoais. Parece óbvio afirmar isso (e é mesmo), mas é a insistência que provavelmente trouxe você até nós, portanto seguiremos “chatos” por muito tempo.

Gastar menos do que ganha é certamente umas das coisas que você sabe que é fundamental para equilibrar suas contas e atingir seus objetivos, mas a ausência de método para gerenciar seu dinheiro pode estar atrapalhando a prática desta regra de ouro da educação financeira.

Planilha, App, caderno, papel de pão, não importa como você implementará seu controle, interessa mesmo é fazê-lo. E mais: mantê-lo atualizado, de maneira que você consiga saber, mês a mês, onde pode melhorar, o que mudou e para onde seu suado dinheiro está indo.

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2. Elimine/Renegocie suas dívidas

O Brasil ainda é um dos países com as taxas de juros mais elevadas do mundo, o que significa que dever para o banco e para as financeiras não é tão legal. Cheque especial e cartão de crédito, por exemplo, são capazes de fazer dobrar uma dívida em apenas seis meses.

Nada melhor que começar o ano com foco na redução do endividamento, o que significa fazer uma análise criteriosa e detalhada das suas dívidas atuais, seguida de muita atitude e coragem para buscar alternativas mais baratas para renegociá-las.

Muitas vezes, tudo que você precisa fazer é ligar para o credor e demonstrar interesse em uma renegociação, e novas condições mais interessantes serão apresentadas. Em outros casos, será necessário insistir mais, pesquisar melhor e contar com a ajuda de especialistas (Procon e consultores financeiros).

3. Saia da Caderneta de Poupança

O investimento mais simples, cômodo e acessível é também o que rende menos. Não se trata de “fazer guerra contra a poupança”, mas simplesmente de entender a nova realidade dos investimentos no Brasil.

O Tesouro Selic, título público oferecido através do Tesouro Direto, oferece liquidez diária, rentabilidade atrelada à Selic (incorporada todo dia útil), custo baixo em relação a fundos de investimento conservadores e é muito acessível (investimentos a partir de R$ 80,00).

Não tenho problema em dizer que investir no Tesouro Direto é muito mais seguro que investir na caderneta de poupança. Os títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional (risco soberano), enquanto o dinheiro da caderneta é segurado por entidades privadas como o FGC (até R$ 250 mil) e o próprio banco.

E a rentabilidade? Enquanto a poupança rende algo entre 7% e 8% ao ano, o Tesouro Selic oferece retorno de 11%, já descontados Imposto de Renda e taxas. Se a questão é ter o dinheiro à mão, com segurança, melhor que seja onde possamos ter mais ao final de determinado período, certo?

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4. Crie sua própria aposentadoria

Parece que vão mexer no INSS. A tão falada (e necessária) Reforma de Previdência está em voga e as discussões em torno de sua implementação costumam esquentar bastante. De fato, o tema é fundamental para o futuro dos trabalhadores brasileiros, mas está longe de ser um drama.

O raciocínio básico da educação financeira pressupõe que você deve assumir a responsabilidade por sua aposentadoria, o que significa que contar apenas com o INSS não é uma decisão inteligente, independentemente da mudança (ou não) nas regras que envolvem a Previdência Social.

“Certo, mas como criar a própria aposentadoria?”, você deve estar se perguntando. Simples: investindo hoje, agora, e todo mês até o momento que você definiu como apropriado para “parar de trabalhar”.

As alternativas de investimento apropriadas para a aposentadoria são diversas e já conhecidas da maioria: planos de previdência privada (tipo PGBL e VGBL), aplicações frequentes em fundos com perfil de longo prazo, investimento em imóveis para geração de renda (aluguel) e, claro, Tesouro IPCA (título público que garante poder de compra).

5. Crie (e execute) seu plano de investimentos

O que vai acontecer com a sua vida dentro de 6 meses? Um ano? Dois anos? 20 anos? Impossível dizer, certo? Ok, é verdade, mas você deve ter sonhos e objetivos para estes diferentes horizontes, que serão alcançados com decisões certas de investimento feitas hoje, no presente.

Um plano de investimentos bem feito não tem nada a ver com “ciência de foguetes”, mas apenas com definir suas prioridades, discuti-las com a família e, a partir desta conversa, estabelecer metas para curto, médio e longo prazo.

Metas de todo tipo, o que significa tratar desde coisas para você até a compra da casa própria, passando pela reserva de emergência (que deve ser o ponto de partida, diga-se de passagem).

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A ideia é que a partir dos sonhos, você crie objetivos palpáveis, devidamente precificados – ao fazer isso você conseguirá enxergar claramente o esforço financeiro demandado para calibrar a disciplina e os recursos necessários em prol das metas.

Conhecendo-se melhor, assim como a sua família, definindo objetivos e metas no tempo e investindo todo mês para alcançá-las você será capaz de ver, na prática, que o que separa você dos seus sonhos é realmente a disciplina (e não apenas o dinheiro, como se costuma dizer por aí).

6. Faça dinheiro extra

Vender roupa, dar aula particular, fazer salgados ou doces para vender em padarias ou mesmo na rua, consultoria especializada, não importa, é bem provável que você tenha algum talento que pode ser transformado em dinheiro.

Aqui na cidade em que moro, no Sul de Minas Gerais, há um vendedor de pamonhas chamado Donizete. Ele é famoso por sair todos os dias, bem cedo, inclusive sábados e domingos, para vender as pamonhas que sua esposa prepara. De bicicleta, ele percorre a cidade inteira (duas a três vezes, pois precisa reabastecer).

Com uma linguagem acessível, tratamento personalizado, atenção e um produto delicioso, ele tem sua clientela fiel, mas também conquista novos clientes a todo instante.

Feriado? Passagem do ano? Natal? Ele estava nas ruas, vendendo, trabalhando e gerando renda. Você ficaria assustado ao saber quantas pamonhas ele vende por dia e qual é seu faturamento atual.

O Donizete é tão diferente de mim, de você? Não. Por quê tão pouca gente se dispõe a lutar com tanto afinco por trabalho? Não faço a menor ideia.

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7. Doe e participe de projetos voluntários

Para enriquecer, colocar a cabeça (e o bolso) no lugar e fazer as pazes com a vida, é fundamental praticar o altruísmo verdadeiro, sincero – não estou falando do voluntariado fotografado, aquele que você compartilha nas redes sociais para se mostrar como alguém legal.

Quando você pratica o bem de forma voluntária, você cresce mais que quem se beneficiou de seu ato. Isso não é novo e pode até ser visto como um clichê. Não importa! Ter compaixão, ser gentil, educado e generoso são essenciais para a formação do caráter digno de enriquecer.

Interprete bem a mensagem que envolve a doação. Enriquecer aqui não é só no sentido financeiro, mas também neste sentido. Um ano mais rico é também aquele ano em que você aprende, experimente e ouve mais, o que naturalmente se traduzirá em oportunidades diversas (inclusive de ter mais dinheiro).

8. Pratique exercícios e cuide da sua saúde

Não conheço ninguém realmente rico que deixe a saúde de lado, portanto se você quer que seu bolso esteja em ordem no decorrer deste ano, aprenda a valorizar também os hábitos de vida saudáveis.

Você não precisa ser o exemplo de alimentação da família ou o atleta chato que não sai porque isso vai atrapalhar o seu treino do dia seguinte, mas deve aprender a equilibrar trabalho, família e saúde de forma inteligente.

Para mim, os exercícios e a saúde somam em um ciclo cuja principal vantagem chama-se disciplina. Quando você aprende que pode criar um novo hábito, isso o liberta de muitas crenças limitantes.

Coloque o dinheiro neste “balaio” e logo você vai entender porque os maratonistas amadores costumam cuidar melhor de suas finanças (sim, isso é um fato que eu percebi nos muitos anos de consultoria).

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Conclusão

Um ano diferente e melhor não é apenas coisa do destino, mas uma escolha. Ou melhor, um conjunto de escolhas.

Como alguns (poucos) leitores, você pode achar que as resoluções aqui mostradas são apenas parte de um vago discurso de autoajuda; achar que neste espaço impera apenas a propaganda de parceiros, sem valorizar os mais de 50 conteúdos gratuitos que produzimos por mês (incluindo eBooks, vídeos e artigos assinados); você pode achar que o ano será horrível.

Ou você pode colaborar; construir; começar seu controle financeiro; fazer seu primeiro investimento; elogiar quando for o caso. Hábitos. Decisões. Mudanças. Ação. Atitude. O ano que começa só será ruim se você já tiver se decidido por isso.

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