O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, formou um governo de emergência nesta quarta-feira para dirigir a guerra contra o Hamas, e seu ministro da Defesa prometeu varrer o grupo militante palestino “da face da Terra” após o ataque mortal no último fim de semana.
Homens armados do Hamas invadiram Israel a partir da Faixa de Gaza no sábado, em um ataque surpresa que matou pelo menos 1.200 pessoas, investida militante palestina mais mortal na história do país.
Israel respondeu com um bombardeio de grandes proporções sobre Gaza, que matou 1.055 pessoas, e enviou milhares de soldados ao redor do enclave, em meio a expectativas crescentes de que lançará uma invasão terrestre para destruir o Hamas.
Numa declaração conjunta, Netanyahu e o ex-chefe da Defesa e líder do partido centrista da oposição, Benny Gantz, disseram que concordaram em formar um governo de emergência composto pelos dois líderes e pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant.
Netanyahu disse mais tarde, em declarações transmitidas pela televisão, que tinham deixado de lado as suas diferenças “porque o destino do nosso Estado está em jogo”.
“Estamos combatendo um inimigo cruel, pior que o Isis”, disse Netanyahu ao lado de Gantz e Gallant, comparando o ataque do grupo com os assassinatos brutais perpetrados pelo Estado Islâmico.
Gallant, o ministro da Defesa, disse: “Vamos varrer essa coisa chamada Hamas, o Isis de Gaza, da face da Terra. Ela deixará de existir.”