Home Economia e Política FMI deseja apoiar Argentina, possivelmente por meio de fundo de resiliência, diz Georgieva

FMI deseja apoiar Argentina, possivelmente por meio de fundo de resiliência, diz Georgieva

Georgieva disse que estava interessada em discutir como a Argentina poderia se tornar menos vulnerável aos eventos climáticos

por Reuters
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 O Fundo Monetário Internacional está “muito interessado” em apoiar a Argentina e o país poderia ser um candidato a receber financiamento por meio de seu Fundo de Resiliência e Sustentabilidade (RST, na sigla em inglês), disse a chefe do Fundo, Kristalina Georgieva, na segunda-feira.

Georgieva deverá se encontrar pessoalmente com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei, durante sua visita a Washington nesta terça-feira. Isso ocorre após uma primeira reunião virtual entre Milei e o Fundo na sexta-feira, que Georgieva descreveu como um “compromisso muito construtivo, uma discussão muito séria”.

“Vamos ver como será o engajamento, mas é um primeiro passo promissor”, disse Georgieva à Reuters.

“A maneira mais importante pela qual a Argentina pode se ajudar é lidando com os desequilíbrios macroeconômicos que se acumularam. Mas, mais uma vez, estamos muito interessados em apoiar a Argentina, resolver o problema profundo da inflação, criar um ambiente para o crescimento liderado pelo setor privado que possa estimular o emprego e a economia em geral.”

Milei obteve uma vitória eleitoral mais forte do que o esperado e, em 10 de dezembro, deverá assumir o comando da segunda maior economia da América do Sul, que está mergulhada em uma grave crise que fez com que a inflação subisse acima de 140% e as reservas líquidas afundassem para o vermelho.

Georgieva disse que estava interessada em discutir como a Argentina poderia se tornar menos vulnerável aos eventos climáticos.

“Eles têm problemas estruturais muito significativos que o fundo pode ajudá-los a resolver, bem como questões de adaptação muito significativas”, como secas.

Ter um programa em andamento é uma pré-condição para utilizar o RST do FMI, que foi lançado para ajudar países vulneráveis de renda média e países insulares e fornece acesso a empréstimos a juros baixos para cerca de 140 nações.

Não ficou claro como a possibilidade de a Argentina recorrer ao RST seria afetada pelo programa argentino de 44 bilhões de dólares com o FMI –o maior do Fundo– que se considera que saiu dos trilhos e vence em setembro de 2024.

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