A dívida pública federal subiu 2,48% em novembro ante outubro, para 6,325 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira.
No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 6,075 trilhões de reais, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 250 bilhões de reais.
De acordo com o Tesouro, a elevação de 153,11 bilhões de reais no estoque da dívida é explicada por uma emissão líquida de 109,26 bilhões de reais e apropriação positiva de juros de 43,84 bilhões de reais.
Segundo o órgão, novembro foi marcado por uma forte melhora nos mercados, com bolsas em alta e juros em queda no mundo, o que levou a uma queda de risco no Brasil e da curva de juros futuros do país.
O custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses caiu de 10,86% ao ano em outubro para 10,65% no mês passado.
Em relação às novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu ligeiramente, indo de 11,8% para 11,7% ao ano.
No período, houve recuo no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,04 anos, ante 4,09 anos registrados em outubro.
Em relação ao colchão de liquidez para pagamento da dívida pública, houve uma elevação de 11,43% em novembro, a 908,9 bilhões de reais. O montante é suficiente para quitar 8,34 meses de vencimentos de títulos em outubro, estava em 8,70 meses.
Para o mês de dezembro, o Tesouro vê continuidade do aumento do apetite por risco nos mercados, com bolsas em alta e juros em queda.
“No mercado local, destaque para a elevação da nota de crédito do Brasil pela S&P de BB- para BB com perspectiva estável, que ajudou na queda mais acentuada dos vencimentos mais longos”, disse.