Crise, crise, crise. Todos já estamos cansados dessa palavra que insiste em ficar bem perto de nós. Sabemos que ela já afetou os negócios, o emprego, a poupança, os investimentos e a aposentadoria de muita gente. Mas a coisa ainda pode piorar bastante.
Até o momento, existe um pilar que (ainda) não foi abalado pela crise: o sistema financeiro.
Se isso acontecer, aí sim, estaremos numa situação bastante complicada, pois estamos falando de uma possível destruição de valor de nossa moeda, que consequentemente destrói nosso poder de compra. Isso é algo muito sério.
Mas será possível que isso vai acontecer (de novo)?
A dívida pública brasileira vem crescendo em ritmo acelerado e já se encontra em patamares superiores àqueles observados para países com nível de renda semelhantes ao nosso. Essa dívida ainda vai crescer bastante, e a nossa taxa de juros é a maior do mundo.
Isso significa que temos muito juro sobre esta dívida pública, o que resulta numa combinação explosiva. Se não houver uma reforma ampla e profunda, a dívida brasileira já não será mais administrável.
Se fôssemos comparar isso com a administração das finanças de uma família, poderíamos dizer que muito em breve essa família estaria quebrada. Mas como resolver isso e evitar que o Brasil quebre? Temos quatro formas:
1. Parar de crescer a dívida fazendo superávit primário de 12% do PIB;
2. O PIB começar a crescer significativamente;
3. Reduzir o juro dramaticamente, para amenizar o custo da dívida (gerando uma inflação brutal);
4. Renegociar a dívida com os credores.
As alternativas (1) e (2) são inviáveis no momento (clique aqui para saber o porquê) e a alternativa (4) é possível, mas há um risco de moratória, embora o Brasil NUNCA tenha declarado moratória ou dado calote em sua dívida. E isso tem uma explicação, pois é relativamente fácil para um governo evitar o calote.
Como? Através da chamada hiperinflação.
Assim o governo paga o que deve, mas o valor pago já não vale a mesma coisa, pois com a hiperinflação, o poder de compra da moeda é outro, bem inferior, e com consequências desastrosas para toda a população.
Quem viveu antes da década de 90 sabe bem o que é isso…
Você precisa entender tudo isso em detalhes para compreender essas verdades não reveladas sobre o estado atual da economia brasileira, e com isso ter condições de proteger seu patrimônio e sua família.
Este espaço é insuficiente para explorarmos o assunto em mais detalhes, então convidamos você para acessar uma página exclusiva que preparamos, onde expomos em detalhes toda essa questão, em dois formatos: vídeo ou texto, como preferir.
Basta você clicar aqui para ser direcionado para este conteúdo obrigatório de ser conhecido.
Você também pode (e deve) compartilhá-lo com seus familiares e amigos para que o maior número possível de pessoas tenham condições de se preparar caso tudo isso aconteça. Até breve!
Nota: Esta coluna é mantida pela Empiricus, que contribui para que os leitores do Dinheirama possam ter acesso a conteúdo gratuito de qualidade.
Foto “broken Brazil”, Shutterstock.