Home Finanças Pessoais O que serve para mim, pode não servir para você. Cuidado!

O que serve para mim, pode não servir para você. Cuidado!

por Renato De Vuono
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Todos dias você se depara com alguém te dizendo o que fazer ou não fazer da sua vida. Dizem como você deve se vestir, o que comer, como se comportar nessa ou naquela situação e até, “como cuidar de seu dinheiro”, não é?

Eu acredito que a maioria das pessoas que se dedicam a produzir conteúdo, para ajudar o próximo, o fazem de forma genuinamente bem intencionada. Afinal, eu sou uma dessas pessoas.

A questão, no entanto, não está em quem produz e sim em quem consome. E, antes de mais nada, não estou tirando da equação os “textões” e frases de desabafo de seus amigos de redes sociais ou mesmo os “conselhos” diários recebidos daqueles com quem convive.

Tudo isso faz parte dessa enxurrada de informações que recebemos todos os dias.

Atenção seletiva

Naturalmente seu cérebro já escolhe as coisas nas quais vai focar sua atenção; do contrário, você iria entrar em colapso. Além disso, você pode conscientemente escolher aquilo que faz mais ou menos sentido para sua vida.

Essa é uma maneira de criar um “segundo filtro”, como escolher um filme ou um livro. Claro, você pode ler sobre o assunto que quiser, que nem sempre estão relacionados a uma parte específica da sua vida.

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Mas o contrário acaba sendo penoso e contraproducente, como ler algo só porque está dentro da sua área. Precisa fazer sentido, se não, não vai.

Foi bom para você?

Nesse mar de “faça isso ou aquilo”, é quase certeza que você irá encontrar muitas coisas conflitantes com seus interesses, crenças e valores. Ou mesmo, conflitantes com a parte prática de sua vida.

Trazendo para nosso mundo, é muito comum artigos dizendo sobre “deixar de pagar taxas bancárias”, “pacote de serviços essenciais”, “cartões sem anuidade” e por aí vai.

O fato é, nem tudo o que é bom para mim vai ser para você. E há uma tendência em se generalizar as coisas, causando, muitas vezes, mal estar em quem lê.

A maneira como se trata dessa questão “taxas bancárias” deixa margem para se pensar que, quem paga, é otário ou herege.

Então deixa eu te contar algo: eu pago! Porque, para a minha vida, os pacotes essenciais e os cartões sem anuidade, não fazem sentido. A quantidade de transações que faço, se pagas avulsas, ia deixar o meu custo bancário proibitivo.

No caso do meu cartão, além do coeficiente de conversão para milhas que é alto, e assim, faz mais de 10 anos que não pago para voar, outros benefícios oferecidos, que custariam muito se pagos a parte, deixam a anuidade interessante.

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Mais uma vez, para mim! Claro, eu uso tudo isso. Se fosse só para falar que tenho, aí é burrice.

Por isso, antes de se sentir burro ou sair correndo para fechar sua conta, avalie antes se o que tem faz sentido e te atende. Se comparar a outras pessoas é um erro terrível, afinal, um mesmo sapato não serve em todos os pés.

Tem gente que não vai ao cinema, pois acha caro. Prefere assistir os filmes em casa. Outros, como eu, mesmo achando caro, vê valor na experiência de ir ao cinema. Por isso, o melhor parâmetro é você.

Ser racional não é achar legal

Quando falo que pago taxas bancárias, não é porque eu acho legal ter um cartão “bacanão” ou gosto do status da conta segmentada. Nada disso!

Depois de conhecer o que tem no mercado, ter passado por muitos bancos, tomei a decisão que era melhor para mim.

Se eu pudesse ter os mesmos benefícios, pagando menos ou nada, trocava na hora. Parece que já tem empresas indo nesse caminho, estou aguardando ansiosamente.

Agora, pagar por algo que não usa, aí é burrice mesmo. Seja canais de TV, serviços bancários ou o que quer que seja.

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Conclusão

Minha ideia aqui é que você pare de sentir culpa por não fazer exatamente tudo o que dizem por aí. Ou, que consiga identificar o que é realmente necessário e o que faz parte do efeito manada: não é porque todo mundo faz ou deixa de fazer, que você precisa repetir o comportamento.

Assinar Netflix porque todo mundo tem, mas nunca usar? Nada disso! Tem gente que não tem smartphone, não usa Facebook e está bem, obrigado. Gosta de livros em papel? Vai comprar um leitor digital para quê? Só pra jogar dinheiro fora.

Que tal ser você e viver para você? Seja qual decisão que vai tomar com seu dinheiro, ela só é boa, se for boa para você. Jamais esqueço da conversa que tive com um amigo sobre carro.

Ao perguntar, porque ele tinha comprado o carro zero em vez de usado, afinal, financeiramente faz mais sentido, a resposta foi: “porque eu posso”.

E assim chego ao final, desejando a você que sempre me prestigia, uma vida plena e próspera. Um abraço e até breve!

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