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Mentalidade rica: será que isso é pra valer ou é papo furado?

by Conrado Navarro
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Sejamos francos: não é fácil para ninguém aceitar os próprios erros, mas não há outro caminho melhor para o crescimento pessoal que errar. Admiro quem erra, assume, aprende e, portanto, cresce como pessoa e profissional.

Não é o dinheiro, mas sim o comportamento o maior responsável pelo sucesso financeiro de uma pessoa. Vamos refletir um pouco mais sobre isso?

Pense nessa pergunta: você se sente rico ou pobre? Calma. Pense com carinho, é uma pergunta profunda.

Tenho conversado com os mais variados tipos de pessoas e gosto de observar como elas próprias se enxergam em relação à riqueza (ou à pobreza). Existem alguns padrões curiosos e hoje pretendo discuti-los ao seu lado.

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O mediano

Há pessoas que trabalham, compram os bens materiais que desejam, são alegres, queridas pela família e pelos amigos, têm boa saúde, são sociáveis, mas não são realizadoras de grandes feitos (isso é subjetivo, eu sei e concordo).

Pessoas assim levam a vida como gostam e fazem bom uso do que possuem, sempre com satisfação. Não há nada errado em ser mediano, é bom frisar; o objetivo aqui não é julgar, nem tampouco mostrar o que é certo ou errado, mas questionar e discutir o potencial e a realidade onde ele se aplica.

O rico

Há também aqueles indivíduos que nascem em famílias com muitos recursos financeiros, estudam ou vivem parte de suas vidas fora do Brasil e conhecem muitos lugares mundo afora.

São pessoas simples, acessíveis, que se comunicam com facilidade, administram sua fortuna sem abusos, além de semearem alegria e riqueza por onde passam.

Confesso que conheci poucas pessoas assim, mas muitas delas mais recentemente, o que me faz pensar que seu número tem aumentado.

Leitura recomendada: Sua mentalidade, suas finanças e a sua vida: cuide dos seus pensamentos

O rico, mas pobre de espírito

Conheço outro tipo: aquele que acumulou recursos financeiros ao longo da vida de forma intuitiva, possuindo bens, economias, investimentos de vários tipos, mas que se veem como pobres. Eles têm medo de que um dia a “fortuna” acabe.

Assim, não sabem usufruir dos bens que possuem e privam seus filhos disso com receio de que falte no futuro. São ricos, mas também “pobres de espírito” e de mentalidade; este grupo normalmente se envolve em conflitos pessoais e familiares bastante difíceis.

O guerreiro

Há também aqueles que nascem em famílias de pouquíssimos recursos financeiros, mas que conseguem desenvolver hábitos que geram riqueza exterior e interior em suas vidas.

As pessoas deste grupo se tornam verdadeiramente ricas porque continuam valorizando suas raízes, aprendem a usufruir de sua condição e fazem questão de ajudar e construir mudanças por onde passam.

O pobre

Mas também há os que, independentemente de seu passado, acreditam que são pobres e que nada podem fazer para mudar sua situação de pobreza. Estes apenas sobrevivem e reclamam.

Não raro, este grupo depende de outras pessoas, do governo, de obras de caridade ou de doações de amigos e familiares para manter seu padrão de vida.

Conheci muitas pessoas nessa situação, algumas que possuíam até curso superior, mas eram muito carentes afetiva, cultural e socialmente.

Leitura recomendada: Eu sou o culpado dos meus problemas financeiros?

Quem é você?

Volto a afirmar que não devemos tentar rotular as pessoas de acordo com estereótipos, assim como não podemos crer que todos se encaixarão em um dos tipos citados aqui (existem muitos outros, é claro).

Ah, sim, eu falei de alguns perfis, mas há uma combinação entre eles que também faz sentido. Tem o guerreiro que já nasceu rico, mas fez muito mais e elevou o patrimônio e a riqueza pessoal a outros níveis; tem o que nasceu pobre, enriqueceu, mas continua pobre de espírito e por aí vai.

O ponto crucial de nossa discussão é simples, mas duro: o seu posicionamento em relação à riqueza (e pobreza) tem íntima relação com quem você realmente é.

Respondendo honestamente a esta pergunta, ou seja, de maneira profunda e bem pensada, você poderá compreender muito a respeito do seu “estado mental” de riqueza.

Minha intenção com esse texto claramente provocativo é levantar uma questão importante: como você se sente em relação à riqueza ou pobreza? Sua realidade é “assim e pronto” ou você acredita que o destino financeiro de sua vida é uma consequência de seu comportamento e das suas atitudes hoje?

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Conclusão

Eu realmente quis mexer com você e sua história, que pode ser diferente daqui para frente, se você quiser (o passado não interessa mais). Mentalidade rica é escolher a riqueza como estilo de vida, e isso não tem relação apenas com o dinheiro. É pra toda a vida, e é pra valer!

Não fique “preso” à quantidade de recursos que você tem acumulado. O que realmente faz diferença é o seu estado mental de riqueza! Pare e pense: quanto você está usufruindo e quanto você está multiplicando? Por quê?

Termino com uma sugestão: se você quer ser rico, mas ainda está perdido em relação às atitudes que precisa desenvolver? Então clique aqui e leia o eBook gratuito que escrevemos, que fala sobre as 10 atitudes capazes de transformar sua vida financeira para melhor!

Agora é com você! Abraços e até a próxima!

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