Pergunte a um nutricionista se é fácil fazer as pessoas comerem direito. Repare na sua academia de ginástica: onde estão as pessoas obesas?
Fazer as pessoas pensarem sobre dinheiro é uma tarefa igualmente ingrata. Aqueles que mais deveriam se preocupar com o assunto, ou seja, aquelas que têm dificuldades financeiras, não constituem o perfil padrão dos aficionados pelo tema.
Daí vem o dilema da causalidade financeira: por não ter dinheiro é que uma pessoa não se preocupa com o tema? Ou ela não tem dinheiro justamente por não dar bola para a questão?
E por que as pessoas negligenciam os assuntos da maior relevância para si próprios? Arrisco-me a elencar algumas razões:
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Desinteresse
Não há nada que um cônjuge, médico ou educador financeiro possa fazer em caso de desinteresse da parte que deveria estar interessada. Em bate-papo recente com o escritor Gabriel Torres, criador do clube do hardware, falamos sobre esta relação.
Ele cita a análise transacional, descrevendo o “Triângulo Dramático”: é preciso que a “vítima” assim se reconheça neste papel, bem como a pessoa que pretende ajuda-la como sendo o seu “salvador”.
Caso contrário, ele passa a ser visto como “perseguidor” e não terá espaço para contribuir. Enquanto a pessoa não “sentir” que precisa de orientação, ninguém será capaz de fazer muda-la de comportamento.
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Desinformação e descuido
Cuidar do que temos de mais valioso. Quantas pessoas perdem seus maiores bens justamente por não cuidar deles enquanto eles ainda estavam por perto? Não me refiro apenas ao dinheiro, mas à nossa saúde e nossos relacionamentos.
Nenhum deles dura para sempre, ainda mais sem o devido zelo de nossa parte. Procurar se informar a respeito das melhores práticas de cuidar de nossa saúde e dinheiro deveria ser parte do nosso cotidiano. Mas fica quase impossível por causa da:
- Falta do hábito de ler. Como vamos mudar nossa realidade, nossa maneira de pensar e agir, se simplesmente não lemos? O que dizer de nosso país, onde 44% da população que não lê e 30% nunca sequer comprou um livro? É bastante perigoso confiar unicamente na opinião dos outros, nas redes sociais e nos sofríveis programas de TV. Como pude abordar neste artigo, quem não gosta de ler está compactuando com a possibilidade de ser enganado;
- Falta de Tempo. Sendo mais preciso (e honesto): falta de tempo é apenas um eufemismo para falta de prioridades. Não é raro encontrar pessoas que dizem “eu queria tanto aprender inglês, mas não tenho tempo!”, mas que ao mesmo tempo jogam, religiosamente, o seu futebol de todas as semanas. Aquilo que queremos de verdade, somos capazes de conseguir. Quando dinheiro for reconhecido como prioridade, sempre haverá espaço na agenda.
Pensando em todas estas dificuldades é que nasceu o projeto Dinheiro com Você. Com uma linguagem didática e descontraída, falamos sobre dinheiro de uma forma bastante prática e natural, acessível a um maior número de pessoas.
Descomplicando os termos do economês, o propósito do projeto é falar de dinheiro de uma maneira leve, para assistir mesmo depois de um dia cansativo de trabalho.
É o conteúdo perfeito para você dar umas boas risadas e mostrar para o seu amigo que não anda lá muito bem na relação com o dinheiro.
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