A Análise Gráfica, também conhecida como análise técnica, consiste no estudo dos preços e dos volumes negociados por uma dada ação. Todas as informações pertinentes para o estudo das ações estão representadas nos gráficos, na medida em que estes traduzem o comportamento de todos os agentes presentes no mercado, sejam os fundamentalistas, os insiders (que possuem informações privilegiadas), os grafistas e mesmo os amadores – que compram e vendem sem critérios fundamentados.
O artigo de hoje trata ainda sobre Fibonacci e Ondas de Elliott, com destaque para mais detalhes em torno de Fibonacci, satisfazendo algumas solicitações de nossos leitores.
A teoria de Fibonacci é utilizada no mercado de ações para acompanhar movimentos de correção e de impulsão. A partir da razão de ouro, chega-se a importantes valores percentuais para correção de 38,2%, 61,8% e seu valor central de 50%. Como também para expansão, os destacados 61,8%, 100% e 161,8%.
Abaixo ilustro tal teoria em alguns momentos em que o Ibovespa respeitou significativos suportes e resistência, baseados na teoria de Fibonacci. Vale ressaltar que, para traçar os níveis de Fibonacci, basta identificar o fundo e o topo principal.
Exemplo 1: Aplicação da retração: ponto de compra ao encontrar a linha vermelha, no candlestick “Spinning-top”, com seu rompimento do preço máximo na sessão seguinte:
Exemplo 2: Aplicação da expansão: ao espelhar os níveis de Fibonacci da impulsão anterior, o objetivo destacado pela linha azul em 52.000 pontos (61,8%) foi atingido e atuou como resistência em várias tentativas de rompimento. Além do que, a constatação de seu posterior rompimento foi forte indicação de nova operação. Adicionalmente, a figura apresentada em tal momento foi a do triângulo ascendente:
Em nosso próximo artigo seguiremos na apresentação da teoria da Análise Gráfica. Até lá.