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Erros financeiros: 7 que você não precisa cometer

by Janaína Gimael
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Erros financeiros: quem é que de vez em quando não comete um dele sem se dar conta? Muitos já se tornaram meio “batidos” de tanto que os educadores financeiros falam, não é mesmo? Mas não custa lembrar o que pode ser evitado! Por isso separei 7 deles para você avaliar e se prevenir. Vamos lá?

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Erros financeiros que você pode evitar

1. Erro financeiro: Não checar a fatura do cartão frequentemente

Vou começar com uma pergunta: você tem ideia de quanto já gastou no mês com o cartão de crédito? Muita gente não tem. É por isso que leva sustos quando a fatura chega e vem maior do que previa.

O problema com cartão de crédito é que ele pode ser um grande aliado ou um baita vilão, tudo depende de quem usa e de como usa. Outro dia um conhecido, que não costuma acompanhar a fatura, descobriu que estava pagando há 3 meses algo que não havia comprado. E não é preciso chegar neste ponto, não é mesmo? Eu mesma já observei a cobrança de serviços ou produtos que eu não havia pedido e na mesma hora já solicitei o estorno.

Se você usar o internet banking para acompanhar o andamento da fatura tanto pode evitar cobranças desnecessárias quanto estará ciente dos seus gastos até ali. Por isso vale a pena incluir na rotina (pode ser uma vez por semana) uma espiada básica na fatura aberta. Você pode evitar gastar mais do que deve ou pagar o que não comprou e depois ter dor de cabeça para pedir eventuais ressarcimentos.

Assista: DinheiramaCast – Cartão de Crédito: Problema ou solução?

2. Erro financeiro: Não estabelecer limites no uso de alguns apps

Quem é que não usa aplicativos hoje em dia? E quem é que nunca se assustou por ter usado mais do que deveria? É muito comum, por exemplo, quem exagere no Uber ou no Uber Eats (ou em apps similares) e só entenda o tanto que gastou quando chega a conta. No dia a dia parece tão fácil, rápido e cômodo, não é mesmo? Mas esse é um dos erros financeiros que podemos evitar com um pouco mais de atenção.

E fique atento! Esta dica tem a ver com a dica anterior, que é acompanhar a fatura. Alguns aplicativos,  inclusive, te deixam estabelecer limites e avisam quando você os ultrapassa.

3. Erro financeiro: Não abrir uma conta em banco digital e continuar pagando DOC/TED

Se você está postergando para abrir uma conta digital, também pode estar gastando mais do que o necessário à toa. Isso porque bancos tradicionais normalmente cobram tarifas extras depois que você já usou o limite estabelecido para transferências em seu pacote. Bancos digitais como o Nubank não cobram.

Neste caso, você pode emitir um boleto para transferir dinheiro para o banco digital, pagá-lo através de sua conta normal, e com o dinheiro na conta digital pode fazer os DOCs ou TEDs necessários sem pagar tarifa. Se você costuma fazer muitas transferência, basta fazer as contas para checar quanto dá para economizar no ano com isso!

Leia também: Seus sonhos começam com pouco: hora de agir!

4. Erro financeiro: Entre outros erros financeiros, trocar de carro zero todo ano

Uns anos atrás era normal ouvir histórias de quem gostava de trocar o carro zero todos os anos para “não desvalorizar”. Hoje em dia já não ouço muito isso, mas ainda assim há quem decida trocar o carro que ainda está perfeito com a desculpa de não quer que desvalorize.

Lembre-se de uma coisa: carro não é considerado investimento porque além de gerar outros gastos, ele já desvaloriza cerca de 15% assim que sai da concessionária.

Por esta razão, ficar trocando de carro toda hora pode ser algo muito prejudicial para o bolso! Um carro zero requer novos gastos com documentação, instalação de acessórios e, muitas vezes, um seguro ou IPVA mais caros. Portanto, avalie com cuidado!

5. Erro financeiro: Trocar de investimento só porque viu no jornal

Já escrevi sobre isso recentemente: é a tal questão de acompanhar a manada. Entenda que por mais que a Imprensa ou os analistas estejam falando sobre investimentos em X ou Y para não perder dinheiro, é fundamental que antes de fazer qualquer troca você avalie dois pontos principais:

Seu perfil de risco: pois se você for superconservador, não faz sentido tirar todo dinheiro da renda fixa para investir em ações por exemplo (e vice-versa);

O destino para o investimento: para que você está investindo? Se for para algo emergencial e urgente, como um tratamento de saúde, não dá para tirar um dinheiro que está investido sem risco e com liquidez e apostar em um outro de perfil totalmente diferente, entende?

Assista: NÃO caia em CILADAS ?: JOGO não é (NUNCA VAI SER) um INVESTIMENTO ??

6. Erro financeiro: Financiar a casa própria a qualquer custo

Esta é controversa, por isso é preciso avaliar com cuidado. É claro que quem consegue juntar para pagar uma casa à vista vai ter as melhores alternativas ao seu lado. A maioria, porém, não consegue fazer isso e precisa financiar. O problema é entrar de cara em um financiamento sem tentar juntar uma entrada maior ou aceitando pagar juros altíssimos que no fim das contas totalizarão o valor de quase duas casas.

Dá para fazer diferente e não gastar tanto à toa com um pouco mais de planejamento, só que leva tempo e constância para guardar e não se perder do objetivo. Tem gente que não consegue, e é por isso que falei que essa questão não é um erro para todos.

Mas se você é organizado e consegue guardar, para quê entrar de cara em um financiamento? Muitas vezes é até melhor pagar um aluguel mais barato e ir guardando dinheiro ao longo dos anos do que entrar de cabeça em um financiamento com parcelas de valor alto que podem comprometer quase todo o orçamento. Faça as contas direitinho e peça auxílio se preciso!

7. Erro financeiro: Não se preocupar com a frequência nos investimentos

Finalmente, outro erro que você pode evitar é não levar a sério a questão da frequência. Como tudo que requer resultados sólidos na vida, investir também é uma questão de constância. É natural que em alguns momentos você não consiga guardar quase nada, mas neste caso comece com pouco mesmo.

Que tal seguir aquela proposta de iniciar com R$ 1 por dia e depois ir aumentando? Ou começar a guardar usando o dinheiro de algo que você não usa mais e pode vender? Vá fazendo isso se for o caso. O importante é criar o hábito de guardar! Quem não faz isso se perde facilmente quando as tentações do consumo batem à porta!

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