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Consórcio (do bem): como realizar o seu sonho pagando menos

by Ricardo Pereira
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O consórcio é desde muito tempo um dos temas que mais desperta interesse das pessoas que buscam a realização de um sonho de consumo.

O consórcio foi muito procurado durante as décadas de 80 e 90 porque oferecia às pessoas a possibilidade de conquistar o bem de uma forma mais barata e menos burocrática do que os conhecidos financiamentos.

Ainda assim, poucas pessoas sabem como funciona o consórcio e alguns importantes detalhes que acabam ficando de lado.

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Consórcio: o que é?

O primeiro passo para entender se vale a pena realmente aderir ao consórcio é compreender como ele de fato funciona.

O consórcio nada mais é do que uma modalidade de compra programada, quase que uma “poupança conjunta”, onde um grupo de pessoas (físicas ou jurídicas) que tenham intenção em adquirir os mesmos bens ou serviços se juntam para efetuar a compra em um determinado tempo.

Para facilitar, o valor do bem ou serviço é dividido em várias parcelas, levando em consideração o tempo que irá durar o consórcio. Na prática, as pessoas recebem uma cota de consórcio e essas parcelas são pagas mês a mês.

As pessoas costumam utilizar a modalidade de consórcio para adquirir carros, caminhões, motocicletas, viagens, tratamentos cirúrgicos e muitas outras coisas.

Ouça: DinheiramaCast – Por que os juros no Brasil são tão altos?

As vantagens do consórcio

Como já mencionado, o consórcio, quando comparado a um financiamento tradicional, acaba sendo uma alternativa mais barata. Afinal, a modalidade não possui cobrança de juros.

A contratação também costuma ser relativamente simples e rápida, o que acaba atraindo o interesse de pessoas que não conseguem a aprovação de um financiamento para realizar seu sonho.

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As desvantagens do consórcio

Bom, a partir de agora vamos falar algumas verdades sobre o consórcio. Sei que o tema é um bocado polêmico, mas quero aproveitar este espaço para descrever um pouco de minha opinião pessoal envolvendo as questões puramente técnicas. Vamos lá:

1. Contar com o sorteio rápido e viver de ilusão

Uma das questões ditas como mais positivas por quem costuma vender os consórcios é que existe a possibilidade de que a pessoa seja sorteada rapidamente para conquistar o bem.

Ao alimentar essa ilusão, as pessoas acabam fugindo da probabilidade real de que contar com a sorte para conquistar rapidamente um bem não é a melhor alternativa. Imagine você pagando um consórcio de uma casa, quando os prazos costumam ser longos e só ser sorteado depois de um bom tempo.

Quando o assunto é dinheiro, é sempre bom manter a cautela e não contar somente com a sorte. Sim, existe a figura do lance, que pode contemplá-lo antes sem depender de um sorteio, mas isso requer que a família tenha dinheiro e possa usá-lo durante o processo de pagamento do consórcio.

Se você tem algum dinheiro, precisa fazer contas com calma se o objeto da compra for um bem que você precisa rapidamente, ainda mais se tiver que arcar com outras despesas se não o tiver logo.

Alugar uma casa e pagar consórcio, esperando o sorteio, nem sempre fica mais em conta que usar o dinheiro possível para uma entrada, financiar e já se mudar para lá. Pode ser que o dinheiro seja suficiente para o lance, mas pode ser que não, então é bom ver tudo isso antes de contratar o consórcio.

Leia também: Guardar dinheiro e acabar com as dívidas: você consegue!

2. A Taxa de administração

A taxa de administração em consórcios nada mais é do que a forma como a administradora é paga por garantir que o grupo tenha acesso aos bens contratados e cuide de toda a gestão do grupo.

A taxa de administração é fixa e estipulada em contrato. Sua incidência acontece de forma diluída ao longo das prestações durante todo o consórcio e deve ser considerada como um fator de decisão antes de adquirir uma cota.

3. Outras taxas que estão “escondidas”

Embora a taxa de administração seja a única forma de remuneração da empresa responsável pelo consórcio, ela não costuma ser a única incidência extra sobre as parcelas.

É bom levar em consideração que pode haver ainda o fundo de reserva e o seguro. E por mais que a cobrança dessas outras taxas não seja regra, se estabelecida em contrato pode ser realizada pela administradora sem maiores problemas.

4. Reajustes

Você já sabe que o consórcio não tem juros e que todas as taxas envolvidas são bastante previsíveis, o que facilita o planejamento financeiro a longo prazo. Contudo, é preciso considerar que o valor da carta de crédito precisa ser mantido mesmo em face da inflação natural da economia.

Pense bem: mesmo que seja possível comprar uma casa de 3 quartos por 340 mil reais hoje, o mesmo imóvel pode custar 520 mil daqui cinco anos. Justamente para evitar a defasagem entre o valor real do bem na hora da contratação e o preço no momento da contemplação, as administradoras usam parâmetros de reajustes.

Quando pensamos nos imóveis, o índice usado tende a ser o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), mas o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), o Custo Unitário Básico (CUB) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também podem ser usados.

Para os  reajustes de consórcios de carros costuma-se seguir a tabela dos próprios fabricantes, mas também pode ser usada a tabela Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, para veículos usados. Em alguns casos, também podem ser usados os já citados IGP-M e INPC.

5. O lance

Já tem um bom tempo que meu sócio, e também educador financeirom Conrado Navarro escreveu sobre consórcio. Mesmo depois de mais de 10 anos, o artigo continua como um dos mais lidos do site (clique e leia). Lá, ele mostra exemplos e detalhes que você deve observar.

O Conrado foi a fundo nas questões e fez um comentário esclarecedor sobre o lance, que irei reproduzir abaixo, acompanhe:

“A verdade neste caso é simples: quem não tem dinheiro para dar um bom lance paga para poupar. Aquele parente que diz que ‘o consórcio é legal porque ficamos comprometidos com o pagamento e isso serve como poupança’ está simplesmente assumindo sua incapacidade (ou preguiça) de gerir seu próprio dinheiro.

Ele prefere entrar numa ‘poupança forçada’ que custa caro – volte ao exemplo da segunda armadilha se achar que estou exagerando. E quem tem muito dinheiro para o lance? Respondo com uma pergunta. Você sabia que, em média, o valor do lance contemplado no primeiro mês vale 50% do crédito?

Quem faz isso entra em um péssimo negócio, já que nessas condições o financiamento com as taxas de juros atuais garante pagamento final menor (mesmo que as parcelas sejam mais altas). Pagar metade do valor do crédito (lance) e ainda permanecer com as parcelas custa mais caro que um financiamento simples. E custa muito mais caro que economizar, poupar, investir e deixar para comprar o bem à vista dentro de alguns anos.

Pode fazer as contas, o lance dado até os cinco primeiros anos do contrato somado às prestações pagas ao longo do tempo caracteriza um mau negócio”.

Assista: NÃO caia em CILADAS ?: JOGO não é (NUNCA VAI SER) um INVESTIMENTO ??

Consórcio (do bem): uma realidade para você!

Agora que você já entende bem como funciona a modalidade de consórcio, talvez seja o momento de buscar outras oportunidades que podem ser mais baratas e vantajosas para realizar seus sonhos.

A modalidade de consórcio é uma das que recebem mais divulgação e por conta disso acaba seduzindo muita gente. Funciona, em muitos casos é mais barata que um financiamento, mas há quem contrate sem realmente questionar e fazer contas simples.

Hoje é possível se organizar e começar a guardar dinheiro para a realização dos sonhos, colocando os juros para trabalharem a seu favor.

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Consórcio (do bem): seu dinheiro trabalhando por você!

Imagine que você planeje a compra de uma casa. Normalmente, o sonho da casa própria é algo conquistado no longo prazo.

Boa parte das pessoas no Brasil não possui o valor necessário para dar entrada na casa e financiar o restante. Quanto maior o valor da entrada, menor o risco que o banco terá para financiar seu imóvel – e claro, você vai pagar menos.

Que tal criar o seu próprio consórcio (do bem), em que você começa agora mesmo a guardar dinheiro para a realização do seu sonho e vê seu dinheiro rendendo todos os dias?

Pense em um exemplo prático: se entrar em um consórcio de 60 meses (5 anos), você corre o risco de ter que esperar um bom tempo para conseguir dar o lance ou mesmo ser sorteado, certo?

Imagine agora que você separe R$ 500,00 todo mês e, durante os próximos 5 anos, consiga juntar esse dinheiro em um investimento conservador e simples que hoje oferece rentabilidade próxima de 4% ao ano?

Ao final do período, você terá acumulado R$ 33.725,21 sendo que os juros compostos que estarão ao seu favor serão de R$ 3.225,21. Durante o passar dos anos, você também precisará corrigir os aportes de R$ 500,00 com a inflação, claro, então essa simulação é apenas um exemplo ilustrativo.

Leia também: A liberdade financeira leva à liberdade pessoal

Na Grão, você constrói o seu consórcio (do bem)

A Grão é a primeira fintech de microinvestimentos do Brasil e está ao seu lado mostrando que com um pouco de conhecimento é possível realizar os sonhos sem precisar gastar com taxas e tendo os juros do seu lado.

Você pode construir seu consórcio (do bem) com a Grão e conquistar sua moto, seu smartphone novo, o valor para dar uma boa entrada na casa própria ou mesmo só guardar um dinheiro para o futuro.

Você terá acesso a um investimento seguro baseado em títulos públicos, com remuneração de até 106% da poupança, sendo que você abre sua conta de maneira rápida, fácil, gratuita e sem a burocracia dos bancos e corretoras.

Bora realizar seu sonho, mas sem deixar dinheiro na mesa para os outros? Vem com a gente! Até a próxima!

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