Que tipo de pessoa você é? Sei que a pergunta é um pouco delicada e pessoal, mas gosto de conhecer um pouco de quem nos acompanha aqui no Dinheirama. Conhecendo você melhor, terei a oportunidade de escrever sobre os assuntos que mais chamam sua atenção. Chamando sua atenção, criaremos aquilo que é o mais importante em nosso trabalho: o vínculo, representado pela interação entre autor leitor.
Acredito que esta é a melhor forma de mensurar o sucesso de um texto. A interação nem sempre é diretamente no espaço de comentários, já que hoje pode ser feita através das redes sociais ou mesmo com um e-mail direto para o Dinheirama – [email protected] – ou ainda por nosso formulário de contato.
Felizmente, desde o inicio do blog tivemos a oportunidade de conversar muito com pessoas como você. Foram muitos papos diretos e sinceros sobre finanças pessoais, o que me fez concluir que existem dois tipos de pessoas: aqueles que reclamam da vida e aqueles que buscam soluções.
Por aqui, percebi que a grande maioria está no segundo grupo, o que busca soluções, e isso realmente é algo muito bom. Mas, para minha surpresa, ainda temos por aqui e por todo lugar pessoas que desperdiçam seu tempo e seus recursos apenas criando justificativas para problemas –no final das contas, a reclamação se torna uma forma de postergar o sofrimento e não aceitar a vida como ela é. Porque todos nós erramos.
Lidar com o erro é certamente um trunfo. Virar a página é a melhor maneira de superar pequenas limitações que, para serem trabalhadas, precisam sempre ser testadas. Quem demora para perceber, perde essa oportunidade, pois o foco permanece em buscar desculpas e justificativas para a ausência de transformações.
Por aqui, nosso nicho são as finanças e erros relacionados ao dinheiro sempre carregam um componente crucial: a questão emocional. Quem aprende a lidar com possíveis erros e transformar essas experiências em aprendizado é aquele que saberá explorar o erro e torná-lo motivação para um acerto logo adiante.
Quem, ao contrário, aceita possíveis limitações e desiste de tudo estará fadado a perder sempre mais e, assim, deixará boas oportunidades passarem. Um bom exemplo disso são os investidores que, na base da pura empolgação decidiram, há poucos anos, “tentar a sorte” na bolsa de valores. Sem nenhum preparo e sem conhecer de fato o terreno, tomaram um tombo.
Muitos nunca mais voltaram aos investimentos em renda variável. Alguns acharam mais conveniente voltar aos produtos conservadores com a desculpa de que “a bolsa é um cassino”. Outros perceberam o erro e decidiram estudar com afinco como se dá, de fato, o funcionamento da bolsa de valores – estes hoje colhem os frutos da persistência e do comprometimento em fazer melhor.
Uns aceitam perder, enquanto outros decidem que querem ganhar. Este segundo grupo também perde, mas não lamenta ou justifica. Aprende com o erro e cresce.
O mercado de investimentos no Brasil vive um momento impar. Estamos diante de um cenário extremamente diferente do que todos nós estávamos acostumados. Mesmo que exista no radar um possível aumento na taxa de juros, ele não se dará da forma como estávamos acostumados. É necessário que o brasileiro perceba que a caderneta de poupança não é o pior lugar para guardar dinheiro, mas está muito longe de ser o melhor ou o único.
Para terminar, quero lhe convidar a refletir sobre uma frase dita alguns anos atrás por uma das pessoas mais brilhantes que já viveram neste planeta. Alguém que se reinventou e trouxe ao mundo uma nova forma de lidar com oportunidades:
“Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como um resultado que aponta uma nova direção” – Steve Jobs
Lembre-se: ficar reclamando lhe fará, no mínimo, perder muito tempo. Que tal olhar e aproveitar mais as oportunidades e, quando isso não for possível, você mesmo criá-las? Concorda com minha visão? Deixe sua opinião no espaço de comentários e vamos interagir. Até a próxima.
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