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Blinken pressiona Estados árabes a discutir futuro de Gaza

Blinken disse que eles também conversaram sobre “o que acontecerá no dia seguinte em Gaza e como podemos seguir o caminho para uma paz justa

by Reuters
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O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, buscou na sexta-feira iniciar discussões com os vizinhos árabes de Israel sobre o futuro de Gaza, mesmo que Israel tenha retomado o ataque ao enclave palestino com o objetivo de aniquilar o Hamas.

Conversas com os ministros das Relações Exteriores árabes passaram pelo atual estado da guerra entre Israel e o Hamas, e o trabalho que está sendo feito para entregar mais ajuda humanitária à Faixa de Gaza, disse Blinken a jornalistas antes de embarcar em um voo de volta para Washington.

Blinken disse que eles também conversaram sobre “o que acontecerá no dia seguinte em Gaza e como podemos seguir o caminho para uma paz justa, duradoura e segura para israelenses e palestinos, na verdade, para todos na região”.

Os Estados árabes já haviam rejeitado as tentativas dos EUA de discutir um futuro pós-Hamas para Gaza, defendendo um cessar-fogo imediato, mas as autoridades norte-americanas esperavam que a pausa desta semana nos combates pudesse abrir o caminho para negociações, disse um alto funcionário do Departamento de Estado antes da reunião.

A pausa, no entanto, foi interrompida nesta sexta-feira, e Blinken não deu detalhes sobre como foi a discussão.

Ao concluir sua terceira viagem à região desde a eclosão do conflito com os ataques do Hamas a Israel em outubro, Blinken encontrou com os ministros de Relações Exteriores do Catar, dos Emirados Árabes Unidos, do Egito, da Jordânia e do Bahrein, com representantes da Autoridade Palestina, nos bastidores da Conferência climática da ONU COP28 em Dubai, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

Blinken tem conduzido operações diplomáticas entre Israel e os estados árabes desde os ataques de 7 de outubro, que, segundo Israel, mataram 1.200 pessoas e no qual outras 240 foram feitas reféns. Israel respondeu com bombardeios aéreos e uma invasão terrestre que matou 15 mil pessoas e deixou outras milhares soterradas sob os escombros, segundo as autoridades de saúde palestinas.

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