Artigo escrito por Christian, do blog CHR Investor.
Nos últimos anos, o mercado de capitais vem atraindo um grande número de novos investidores, que atraídos por reportagens superficiais da mídia sobre o assunto, estão cada vez mais ávidos por estrondosos retornos, com lucratividade bem maior que das aplicações tradicionais, como a poupança e os fundos DI
É verdade que os últimos 4/5 anos têm se mostrado excepcionais, não só para a bolsa brasileira, mas para principais bolsas do mundo. Todavia, isso não significa certeza de ganhos futuros. Neste cenário, o novo investidor tem sede de informações e fica ansioso para começar rapidamente a operar. E isso é ótimo, desde que alguns conceitos fiquem claros desde o início.
Hoje em dia, com o boom dos homebrokers, ficou muito mais fácil comprar ou vender um papel. A maioria das corretoras já oferece essa plataforma para os clientes, através de seus sites e sistemas web. Em questão de minutos, hoje é possível tornar-se sócio de uma grande empresa, como Petrobras, Vale, Bradesco, etc.
Ao decidir comprar uma ação o novo investidor deve saber que as ações podem ser:
- ordinárias (ON), que concedem, àqueles que as possuem, o poder de voto nas assembléias deliberativas da companhia; ou
- preferenciais (PN), que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.
Algumas empresas possuem os dois tipos de ações, mas isso não é regra. As empresas listadas no Novo Mercado, por exemplo, possuem somente ações ordinárias. Mas como escolher as ações que comprar? Essa é de fato, a questão fundamental. Isso vai depender de vários fatores, mas acho importante que o novo investidor conheça as duas escolas, fundamentalista e técnica (grafista), que o ajudarão na tomada de decisão.
A fundamentalista concentra seu estudo em determinar qual empresa comprar, analisando os balanços e os números da companhia. Através de algumas formulas (P/L, P/VPA,etc), é possível descobrir e determinar o preço justo do papel e concluir se é um bom momento de compra ou venda. Já a escola de análise técnica, utiliza os gráficos para determinar o melhor momento de compra ou venda. Através de indicadores, médias móveis, resistências, suportes e outros modelos, o analista avalia os pontos de entrada e saída e toma sua decisão.
As duas escolas possuem defensores fervorosos e não cabe aqui uma discussão sobre qual é a melhor. O importante é que o novato busque o máximo de informação para embasar suas operações e que principalmente tenha disciplina e paciência, visando rendimento sempre no longo prazo. Deixe a operação diária, a loucura do sobe e desce constante para os operadores e profissionais do ramo. Mas lembre-se de sempre conferir suas perdas, estipulando um máximo. Chegando lá, saia fora. No mercado, existe a hora de entrar, a hora de sair e a hora de não fazer nada. Na dúvida, fique de fora.
IMPORTANTE: Este artigo foi escrito pelo meu amigo Christian, do blog CHR Investor. Grande especialista do mercado financeiro, ele nos brinda com um artigo introdutório, porém enriquecedor sobre o mercado de ações e as particularidades para quem deseja nele se aventurar. Visitem o CHR Investor! É informação de qualidade com credibilidade. Valeu Christian. Parabéns pelo sucesso!