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Decisões financeiras: dinheiro pode te afastar de quem você ama

by Cristina Pizarro
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Não, não estou falando mal do dinheiro, nem dizendo que pessoas em situações econômicas diferentes não podem conviver.

A boa amizade, a boa comida e bebida não precisam de tanto refinamento. E, em boa companhia, um programa simples vira o paraíso.

O que me fez pensar sobre isso é o fato de pessoas ricas poderem se deslocar com muito mais facilidade pelo mundo afora, tornando as distâncias facilmente transponíveis.

Eu moro a 1500 Km de meus pais e ainda preciso de todo um planejamento para ir até lá.  É muito longe? Não. É muito caro?  Não, mas é difícil encaixar esse gasto no dia a dia apertado, várias vezes ao ano.

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Decisões financeiras anteriores

Se eu tivesse sido mais sábia em minhas decisões financeiras anteriores, seria diferente. Porém, após descobrir o poder da educação financeira, melhorei muito, e posso fazer escolhas mais  inteligentes.

No momento em que escrevo esse artigo, meu pai está hospitalizado. Nada grave, mas gostaria de poder estar lá sem que isso afetasse o orçamento familiar. Quero te chamar à reflexão. Educação financeira é uma questão de escolhas disciplinadas.

Disciplina é transformar a sua “visão’ em atos concretos, repetidamente. Sentar e ficar pensando em barras de ouro não vai te levar a lugar algum. Ou simplesmente decidir que será rico. O que traz mais liberdade financeira é escolher entre pequenas coisas.

Uma ida ao  restaurante ou um aporte na reserva de emergência? Roupas de marca, salões de beleza semanais  ou um seguro de vida?




Ouça – DinheiramaCast:
  Pibinho – Por que a economia não cresce?

Decisões financeiras, pensando lá na frente

Aliás, ainda quero dividir com vocês, em outra oportunidade, o meu espanto com o fato de tão poucas pessoas fazerem um simples e baratíssimo seguro de vida.

Ter um carro na garagem ou poder visitar os pais idosos mais vezes ao ano? Não há resposta simples, pois depende de cada necessidade, e ela se modifica a cada momento. Autocrítica, análise das situações  e autoconhecimento são importantíssimos.  

Na busca por uma vida financeira equilibrada, encontramos muitos julgamentos. Somos taxados de sovinas, mãos de vaca. Para que economizar tanto,  se todos vão morrer? Caixão não tem gaveta e outras pérolas são lançadas a todo o momento.

Leia também: Quero guardar dinheiro: qual é o melhor momento para isso?

Metas e objetivos precisam ser claros

Quem não tem metas e objetivos claros adora colocar obstáculos e diminuir a luta alheia. Óbvio que precisamos de equilíbrio, mas, no meu caso, poder estar mais perto dos meus pais com maior liberdade é uma meta. E ela é mais importante que o consumo imediato. A passagem do tempo é inegociável.

Posso ter mais dinheiro daqui a uns anos e não ter a quem visitar. Sabe aquela frase clichê “quem tem um porque, aguenta qualquer como”? É isso.

Já pensou que as decisões mais simples podem estar te afastando ou aproximando de quem você mais ama? Não é sobre dinheiro ou acumulação. É sobre vida e poder de escolha. Sobre amigos, pais, irmãos e poder estar perto deles. Quem não quer?

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