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Dinheiro: 3 técnicas para transformá-lo em instrumento de felicidade

por Ricardo Pereira
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Quando o assunto é dinheiro, não existe uma fórmula mágica e transformadora que permita, do dia para a noite, deixar as pessoas mais ricas (ou menos pobres), mas posso afirmar categoricamente que é possível identificar caminhos que conduzem a uma vida mais próspera e feliz.

A frase de Machado de Assis, “O dinheiro não traz felicidade para quem não sabe fazer com ele”, retrata bem a relação que o brasileiro tem com o dinheiro. A felicidade não está no dinheiro em si, mas na relação que mantemos com ele, que nem sempre é transparente e sadia.

Depois de um ano cheio de denúncias de corrupção, onde o cerne do problema foi (e ainda é) a má utilização de recursos públicos (dinheiro na cueca, na mala, em sacos pretos transportados por lá e acolá), fica a impressão de que ser bem-sucedido financeiramente é um pecado mortal.

Para refinar esse sentimento, mostrando que a relação com o dinheiro não precisa ser baseada em falcatruas e sim em perspectivas reais e boas decisões, preparei esse texto em que procuro discutir oportunidades e caminhos de transformar sua vida para melhor, fazendo do dinheiro uma ferramenta que potencializará suas possibilidades de ser feliz.

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Dinheiro: 3 técnicas para transformar em instrumento de felicidade

Imagine que todos os dias temos a responsabilidade de escolher caminhos que nos façam seguir rumo a um futuro melhor. Certo, a escolha nem sempre é fácil porque quase sempre o que é melhor para o nosso futuro torna o presente um momento de mais privações, e o poder da felicidade e bem-estar imediatos são forças extremamente poderosas.

O texto de hoje nasceu justamente com a perspectiva de trazer esse debate sincero e importante sobre os melhores caminhos que podem nos deixar mais ricos, mas principalmente mais felizes, já que a ferramenta “dinheiro” quando bem utilizada pode abrir diversas possibilidades neste sentido.

1. Faça de sua vida um eterno aprendizado

Vivemos em um mundo cheio de oportunidades e nunca foi tão fácil aprender
não só sobre finanças, mas sobre tudo. A internet democratizou o aprendizado e hoje existe conteúdo de sobra, com milhares de horas de estudo, e boa parte disso distribuída de forma gratuita.

Hoje, através das redes sociais, sites, blogs e canais do Youtube é possível aprender e colocar em prática tudo o que aprendemos. A linguagem simples e descomplicada, muito pertinente para o público, é grande incentivo para o aprendizado.

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2. Torne mais sadia sua relação com o consumo e o crédito

Depois de anos de superinflação, o Brasil encontrou, há duas décadas, a estabilização econômica através do Plano Real. É verdade que estamos passando por um momento especialmente delicado, mas o que acontece agora (apesar de ser preocupante) não chega nem perto do que acontecia nas décadas de 80 e boa parte dos anos 90.

Naquele tempo, o medo da desvalorização do dinheiro da noite para o dia fazia com que as famílias corressem para gastar o dinheiro rapidamente. Guardar dinheiro naquela época e falar sobre educação financeira era uma verdadeira utopia.

O Conrado Navarro, aqui mesmo no Dinheirama fez uma resenha do livro “Saga Brasileira” (clique para ler), escrito pela jornalista Miriam Leitão, que conta em detalhes a realidade daquele triste período:

“As estatísticas do IBGE registram o tamanho da saga brasileira: nos 15 anos anteriores ao Plano Real (jan/1980 a dez/1994), a inflação acumulada foi de 13.342.346.717.617,70%, em resumo, 13 trilhões e 342 bilhões por cento. Nos 15 anos posteriores ao Real (jan/1995 a dez/2009), a inflação acumulada foi de 196,87%” (Miriam Leitão – A Saga Brasileira)

Os anos foram passando e o país foi se transformando. Nosso sistema financeiro se tornou mais complexo e foram surgindo oportunidades de investir e, sobretudo com a inflação controlada (de forma minimamente aceitável), realizar algum planejamento financeiro.

A sede de consumo e o costume de consumir rapidamente (característica que ficou no DNA do povo desde aquele período de superinflação), somados ao crédito fácil que começou a ser disponibilizado também após o Plano Real, criaram no brasileiro a “vítima” perfeita para os bancos e financeiras.

A facilidade e a sensação de ter cada vez mais escondem uma grande cilada para as pessoas: os altos juros do crédito no Brasil – no decorrer dos anos, cada vez mais encontramos pessoas que se afundaram com a mistura perigosa de crédito fácil e juros elevados.

O cheque especial e o rotativo de cartão de crédito passaram de ferramentas de realização de sonhos a verdadeiras armas de destruição em massa, afetando a vida das pessoas no trabalho e em casa.

2019, crédito cada vez mais caro

No nosso atual cenário, olhamos a tendência do crédito ainda caro, mesmo com a taxa básica de juros (Selic) no seu menor piso histórico, portanto é indispensável que passemos a adotar uma postura mais conservadora e franca com o dinheiro, apostando definitivamente no “consumo consciente” e no pagamento à vista.

Chega de dinheiro emprestado, tanta dívida e financiamento para tudo! O caminho agora deve ser outro, mais focado em você e em suas prioridades: defina melhor seus objetivos e passe a economizar/poupar para conquistá-los, apostando sempre em uma boa negociação.

Ouça: DinheiramaCast – Educação Financeira para empresas

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3. Dinheiro: Invista, invista e invista!

É difícil encontrar alguém que não concorde com o discurso de que “é importante poupar para o futuro”. O discurso, como já sabemos, nem sempre condiz com a prática, por isso temos no país uma realidade triste, principalmente quando o tempo passa e as pessoas chegam no momento da aposentadoria.

Hoje, posso afirmar sem medo de errar que grande parte dos aposentados no país acaba vivendo com o amparo financeiro dos familiares e amigos (e da caridade de estranhos), já que o que suas aposentadorias e pensões não garantem muitas vezes nem a compra dos remédios.

Já sabemos que a expectativa de vida do brasileiro está crescendo cada vez mais. Viveremos mais, que bom! Acontece que também existe boa dose de realidade neste fato: para desfrutar com mais qualidade deste tempo maior de vida é fundamental que comecemos a preparar o bolso.

A análise fria do assunto faz com que fique claro que o atual sistema previdenciário não conseguirá oferecer às pessoas nem mesmo o pouco que já oferece hoje, afinal se viveremos mais, passaremos mais tempo como beneficiários e sem contribuir para o sistema. O colapso está a caminho.

Reforma da previdência, você está preparado?

Estamos a caminho de finalizar a reforma da previdência. Está claro que todos vamos precisar trabalhar mais e nos prepararmos para viver mais tempo com benefícios menores.

A realidade é uma só: para garantir o futuro, não podemos esperar mais nada. Comece o seu planejamento considerando como será sua realidade, desejos, vontades e necessidades lá na frente. Aprenda que quanto maior o tempo até lá, mais oportunidades e menores quantidades de dinheiro serão necessárias para construir seu futuro ideal.

Aqui o recado é claro: invista, invista e invista! Ou você prepara o próprio futuro ou terá que depender de muitas outras coisas e pessoas para vivê-lo com alguma dignidade. Não pague nem espere para ver, isso pode ser ainda pior.

“As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã” (Aristóteles)

Leia também: Queda da Selic: o que você realmente precisa saber

Dinheiro, instrumento de felicidade: conclusão

Espero sinceramente que você tenha gostado do artigo, não apenas pelas palavras, mas pela importância do tema “dinheiro e felicidade”, que com a devida atenção pode levá-los a caminhos mais interessantes.

Um exercício bacana é olhar com cuidado o atual cenário do país e imaginar seu futuro diante dos acontecimentos. Como você se enxerga daqui 10, 20 anos a julgar pelos rumos do país? O que você pode fazer para mudar o quadro, se ele não te agradar?

Tenho certeza que para todos é possível melhorar a cada dia ouvindo conselhos de gente que possui conhecimentos sobre os mais diversos assuntos, mas acredito mesmo é na mudança de postura. Se o futuro que você viu não está legal, é hora de mudar as coisas neste sentido.

Um grande abraço e até a próxima.

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