Home Economia e Política EUA e China precisam ter relacionamento econômico estável, diz secretária de Comércio norte-americana

EUA e China precisam ter relacionamento econômico estável, diz secretária de Comércio norte-americana

Raimondo disse que o mundo espera que os Estados Unidos e a China tenham uma relação econômica estável. Os dois países partilham mais de 700 bilhões de dólares em comércio anual

por Reuters
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A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, abriu conversações com autoridades do governo chinês nesta segunda-feira, dizendo que é “profundamente importante” que as duas maiores economias do mundo tenham uma relação econômica estável.

Raimondo busca reforçar os laços comerciais, uma vez que as empresas norte-americanas relataram desafios crescentes com a operação na China, enquanto a China critica duramente os esforços dos EUA para bloquear o seu acesso a semicondutores avançados.

Raimondo disse que o mundo espera que os Estados Unidos e a China tenham uma relação econômica estável. Os dois países partilham mais de 700 bilhões de dólares em comércio anual.

“É uma relação complicada. É uma relação desafiadora. É claro que discordaremos em certas questões”, afirmou Raimondo. “Acho que podemos progredir se formos diretos, abertos e práticos.”

Raimondo, que mantém três dias de conversações com líderes chineses e empresariais para reforçar os laços, reuniu-se com o ministro do Comércio, Wang Wentao, nesta segunda-feira, durante pouco mais de duas horas.

Wang disse que as relações econômicas EUA-China são importantes não apenas para os dois países, mas também para o resto do mundo e expressou apreço pelas falas de Raimondo de que ela gosta do comércio com a China.

Ele afirmou estar pronto para trabalhar em conjunto para “promover um ambiente político mais favorável para uma cooperação mais forte entre as nossas empresas, a fim de reforçar o comércio bilateral e o investimento de uma forma estável e previsível”.

Raimondo declarou fora de questão qualquer discussão sobre restrições de exportações dos EUA destinadas a desacelerar os avanços militares de Pequim.

“É claro que em questões de segurança nacional não há espaço para compromissos ou negociações”, disse ela, acrescentando que a grande maioria não teve impacto nas preocupações de segurança nacional.

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