Home Economia e Política Existe pelo menos uma boa razão para estar otimista em 2024, explica Ian Bremmer

Existe pelo menos uma boa razão para estar otimista em 2024, explica Ian Bremmer

A razão para essa perspectiva mais positiva está relacionada com as atuais situações internas da China e dos EUA

por Gustavo Kahil
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O ano de 2024 promete ser um ano repleto de eleições em diversos países ao redor do mundo. Com mais de 60 países, incluindo Bangladesh, Taiwan, Paquistão, Indonésia, México, União Europeia, Venezuela, Tunísia, Reino Unido e Estados Unidos, indo às urnas, as expectativas estão altas e a preocupação é compreensível.

No entanto, segundo a análise de Ian Bremmer, presidente da consultoria de riscos Eurasia Group, um dos motivos surpreendentes para o otimismo em 2024 é a perspectiva de relações relativamente estáveis entre os Estados Unidos e a China.

Embora a relação bilateral entre maiores economias do mundo seja essencialmente antagônica e marcada por desconfiança, Bremmer acredita que ambas as nações têm o interesse de evitar conflitos desnecessários. Embora existam focos de tensão, como a questão de Taiwan e disputas territoriais no Mar da China Meridional, é improvável ocorrer um agravamento dessas tensões ao longo do ano.

Joe Biden e Xi Jinping
(Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque)

Olhando para o próprio quintal

A razão para essa perspectiva mais positiva está relacionada com as atuais situações internas dos dois países. Tanto a China quanto os Estados Unidos enfrentam desafios econômicos e políticos significativos.

A economia chinesa tem vivenciado turbulências e as políticas internas dos EUA têm sido desgastantes para os presidentes Xi Jinping e Joe Biden. Nesse contexto, ambos os líderes têm mais a ganhar com estabilidade do que com conflitos geopolíticos.

Assim, Bremmer acredita que em 2024 as duas maiores economias mundiais irão se comportar como adultos geopolíticos, buscando a estabilidade e o engajamento mútuo, ao invés de uma grande dissociação ou conflito. Embora as tensões a respeito de questões estratégicas e tecnológicas persistam, a tempestade perfeita que poderia levar a um conflito de grandes proporções parece improvável no próximo ano.

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