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Finanças para Casais: Vai Esperar Casar para Conversar Sobre Dinheiro?

by Cleiton Oliveira
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Falar abertamente com o parceiro sobre finanças é praticamente um tabu. O ideal é conversar desde o início do relacionamento e deixar bem claro o que um espera do outro, para que não haja decepções no futuro. Difícil?

A importância do diálogo ao lidar com o dinheiro

É preciso muito diálogo nesta nova fase. O casal deve conversar sobre os próprios objetivos próprios e aqueles que comuns ao projeto a dois.

Um exemplo: a graduação ou especialização que um dos cônjuges deseja fazer requer planejamento, assim como uma viagem, que é algo coletivo. O que fazer primeiro? Por que? Como viabilizar? Tem que conversar!

E o diálogo deve começar antes mesmo do casamento, pois muitas decisões importantes em relação ao futuro do casal podem ser planejadas e colocadas em práticas com antecedência – na verdade, isso facilita tanta coisa depois.

Leitura sugerida: Controle Financeiro se Faz com Diálogo, Respeito e Humildade (e Amor)

Aluguel ou casa própria?

Uma das fases de um relacionamento é a importante decisão de alugar ou comprar uma casa. Sempre existe muita pressão para que os noivos comprem a casa em vez de alugá-la. Quem nunca ouviu a famosa frase que diz que “o aluguel é um dinheiro jogado fora”?

O aluguel no início do relacionamento pode ser visto com bons olhos, portanto mude esse paradigma viciado. Neste cenário, o casal tem maior flexibilidade e não fica preso a um financiamento imobiliário. No começo de carreira, é comum surgirem propostas de emprego em outra cidade, por exemplo.

No caso do casal desejar fincar raízes e possuir algum investimento, ele pode aproveitar algumas promoções, mas deve tentar comprar o imóvel pagando à vista ou dando uma entrada realmente grande. Não é interessante entrar no financiamento em períodos em que os juros estão elevados (como agora!).

Leitura sugerida: Imóvel: Alugar ou Comprar, qual a melhor opção?

Infidelidade financeira

Um dos graves problemas entre casais é a infidelidade financeira. Você já ouviu falar neste conceito? São pequenas mentiras contadas ao parceiro, relacionadas ao dinheiro, que podem prejudicar o relacionamento.

Esconder dívidas ou compras excessivas pode acarretar grandes problemas, não somente na questão financeira, mas também pessoal, por isso a importância do diálogo, da sinceridade e transparência.

É importante deixar o parceiro conhecer sobre seus desejos e objetivos pessoais e, caso possível, deixá-lo participar destas conquistas, mas sempre com apoio e usando com inteligência os recursos disponíveis (o orçamento é uma ferramenta capaz de ajudar nisso).

Agindo dessa maneira, o relacionamento e a intimidade só têm a crescer, assim como a confiança em poder apoiar o parceiro nos momentos de adversidade e realizações.

Despesas do casal

As responsabilidades em relação às despesas podem ser divididas, com cada um responsabilizando-se por determinada conta ou unindo os recebimentos para posterior pagamento. Não há uma regra única para isso, devendo o bom senso e o planejamento prevalecerem.

Para o dia a dia, salários e despesas variáveis, cada um pode utilizar sua conta corrente ou abrir uma conta conjunta. O casal deve encontrar a melhor alternativa para gerenciar suas finanças com diálogo.

Essa decisão também deve ser tomada em relação aos investimentos. Utilizar contas individuais ou abrir uma conta conjunta para poupar é uma escolha que varia de família para família; o importante é investir!

Ocorre que muitos casais não gostam de cuidar de investimentos ou alegam que não possuem tempo para isso. É possível automatizar esse processo, tão logo recebam o salário, uma porcentagem desse valor pode ser investida de forma automática. Hoje, praticamente todos os tipos de investimentos possuem essa facilidade.

5 dicas para um casamento saudável

Deixo aqui algumas sugestões para você e sua família viverem dias mais tranquilos com o dinheiro:

  1. Façam um levantamento das receitas;
  2. Utilizem inicialmente uma planilha financeira para anotar as entradas e saídas, estabelecendo um limite de gastos mensais;
  3. Separem 10% dos recebimentos para constituição da reserva de emergência (de 06 a 12 meses os gastos mensais) e para posteriormente direcionar para investimentos;
  4. Definam quais são os objetivos individuais e comuns, separando um valor para realização desses sonhos;
  5. Comemorem as conquistas.

Se você tem alguma sugestão para relacionamentos e dinheiro, registre-a nos comentários abaixo. Obrigado e até a próxima.

Foto “Couple with tablet”, Shutterstock.

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