Gastar menos do que ganha é o mandamento número um das boas práticas de finanças pessoais. Ainda assim, são poucas as pessoas que conseguem seguir essa recomendação.
Analisando o tema, está claro que as pessoas ainda hoje possuem dificuldades com o planejamento e muitas vezes insistem no mau hábito de ir gastando e usando como base a contabilidade mental.
Está mais do que claro que confiar na memória para definir como e onde gastar é uma péssima decisão e o resultado acaba sendo trágico para o bolso.
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Controle financeiro como começar
Para gastar menos do que ganha, o controle financeiro é indispensável – e para tanto é preciso definir algumas questões importantes.
Quem já faz o planejamento também precisa ficar atento ao modo como essa tarefa está sendo executada.
Uma questão fundamental: o planejamento financeiro deve considerar o valor bruto ou líquido do salário?
Pode parecer uma pergunta óbvia, mas no dia a dia muitas pessoas se pegam usando o valor registrado em carteira e o utilizam como referência para as despesas do mês. E os descontos? O dinheiro disponível de fato é menor.
Fazer controle financeiro pressupõe lidar com os números reais, trabalhar com os fatos de sua vida. Você só saberá se está exagerando com algum tipo de despesa se começar a mensurar isso – logo, registrar tudo que você ganha e gasta sempre será essencial (e o primeiro passo).
Ouça: DinheiramaCast – 5 Passos para o Sucesso Financeiro
Passo a passo para o bom controle financeiro
Agora que já está clara a necessidade de fazer o controle financeiro, é preciso conhecer os passos necessários para executá-lo da melhor forma.
Separamos alguns passos que vão ajudar a guiar quem quer começar a fazer controle financeiro ou mesmo quem deseja rever e reestruturar o processo que faz atualmente. Vamos lá:
Receitas: registre seus ganhos líquidos para o mês, separando-os em categorias (salário, hora extra, aluguel etc.);
Despesas: registre suas despesas do orçamento familiar de forma organizada e associada a categorias cujos nomes sejam significativos para você. “Outros” e “Diversos” não são um exemplo disso;
Mês a mês: no seu controle, registre as receitas e despesas para o mês corrente e depois separe os próximos meses (outra folha, outra coluna e por aí vai);
Categorias bem definidas: os nomes das categorias precisam ser realmente claros e devem evocar em você o que de fato aconteceu com o dinheiro. Se você gastou com seus animais de estimação, a categoria precisa se chamar “Animais de Estimação” e não “Gastos gerais”, por exemplo;
Atenção: Mais à frente vamos falar sobre o uso do cartão de crédito, mas por ora é importante definir que dentro do controle financeiro o cartão de crédito deve ser considerado como forma de pagamento e não como uma despesa em si, certo?
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Gastar menos do que ganha: atenção com as despesas desnecessárias
Com o controle financeiro em funcionamento, você vai aos poucos percebendo como está sua vida financeira de fato. Onde você mais gasta e, principalmente, como ajustar seu padrão de vida.
A ideia de gastar menos do que ganha também é importante para definir algumas prioridades que devem constar em seu planejamento.
Fundamental é perceber que você vai precisar guardar e investir bem seu dinheiro, formando uma reserva de emergências. Ninguém consegue realizar isso se não gastar menos do que ganha.
O planejamento financeiro é a fotografia de sua vida financeira e ele vai te guiar para tomar sempre as melhores decisões.
Leia também: 5 dicas para realizar a viagem dos sonhos (sem dívidas)
Cartão de crédito, um capítulo à parte
Quem acompanha o nosso trabalho no Dinheirama sabe que entendemos que o cartão de crédito é uma ferramenta.
Como toda ferramenta, a boa ou má utilização é de responsabilidade de quem a usa. Com o cartão, a má utilização poderá resultar em um endividamento que têm potencial de complicar muito a vida das pessoas.
Hoje é possível acompanhar em tempo real as despesas pagas com o cartão de crédito por conta disso quando a fatura chega para o pagamento o valor não pode ser uma surpresa.
Outro ponto fundamental é que o parcelamento das compras com o cartão precisam ser controladas com cuidado. A soma de vários parcelamentos podem atrapalhar sua vida financeira rapidamente.
Assista: Existe Vida SEM CARTÃO DE CRÉDITO? (VOCÊ VAI SE SURPREENDER ?)
Gastar menos do que ganha: Conclusão
Gastar menos do que ganha é possível desde que exista o comprometimento necessário para entender o quanto essa decisão é importante.
Sem uma vida financeira equilibrada é quase impossível ter uma vida igualmente estável e harmoniosa nos seus aspectos não-financeiros.
O mais interessante de tudo é que para chegar lá, basta seguir simples e fáceis. Aos poucos você vai perceber que existem muitas oportunidades de ajustar o padrão de vida gastando menos mas também gastando melhor.
Lembre-se que tudo depende de sua disposição em assumir a responsabilidade de sua vida financeira agindo de forma ativa, sempre.
Vamos nessa!