O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou na tarde desta terça-feira a elevação da nota do Brasil pela agência de classificação de risco S&P, lembrando que ela foi a última a rever a nota do país, e afirmou que a reforma tributária foi o “ponto alto” de uma trajetória de coordenação entre o Executivo e o Legislativo em torno de uma agenda.
Em entrevista a jornalistas em Brasília, Haddad elogiou a atuação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), no processo de aprovação da reforma tributária no Congresso.
A agência de classificação de risco S&P elevou durante a tarde a nota de longo prazo do Brasil para “BB”, de “BB-“, afirmando que a aprovação da reforma tributária estende o histórico de implementação de “políticas pragmáticas” no país nos últimos sete anos.
No entanto, a nota brasileira segue em território especulativo, dois degraus abaixo do chamado grau de investimento. A S&P informou que a perspectiva para a nota é estável.