Home Economia e Política Indústria da zona do euro cai em julho no maior ritmo desde maio de 2020

Indústria da zona do euro cai em julho no maior ritmo desde maio de 2020

O índice de preços de produção caiu para uma mínima de quase 14 anos de 45,0 em julho, de 47,0 antes

por Reuters
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 A atividade industrial na zona do euro contraiu em julho no ritmo mais rápido desde o início da pandemia de Covid-19, com a demanda caindo apesar de as fábricas terem reduzido seus preços, mostrou uma pesquisa nesta terça-feira.

Houve uma fraqueza considerável observada na Alemanha, a maior economia da Europa, enquanto a França e a Itália, segunda e a terceira maiores economias da zona do euro, também registraram deteriorações acentuadas em comparação com junho.

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) final do HCOB para a indústria da zona do euro, compilado pela S&P Global, caiu para 42,7 em julho, de 43,4 em junho, o menor nível desde maio de 2020. Uma leitura abaixo de 50 marca uma contração na atividade.

O subíndice que mede a produção caiu para 42,7, de 44,2, resultado que não era visto em mais de três anos.

“Parece que a recessão industrial veio para ficar na zona do euro”, disse Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank.

“Quedas mais fortes na produção, novas encomendas e volumes de compra no início do terceiro trimestre reforçam nossa visão de que a economia como um todo terá uma jornada acidentada na segunda metade do ano.”

A demanda caiu acentuadamente, embora a queda dos custos de insumos – que recuaram no ritmo mais rápido desde meados de 2009 devido ao aumento da concorrência entre os fornecedores – tenha permitido que as fábricas reduzissem seus preços. O índice de preços de produção caiu para uma mínima de quase 14 anos de 45,0 em julho, de 47,0 antes.

“O Banco Aentral Europeu ficará satisfeito em ver que a deflação dos preços de produtos ganhou velocidade novamente, caindo no ritmo mais rápido em quase 14 anos. No entanto, as preocupações com a inflação de serviços continuam no topo da agenda”, disse de la Rubia .

Na semana passada, o BCE elevou as taxas de juros pela nona vez consecutiva, mas levantou a possibilidade de uma pausa em setembro, uma vez que as pressões inflacionárias mostram sinais de redução e as preocupações com a recessão aumentam.

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