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Mudança (de casa ou escritório): um guia para garantir tranquilidade

by Janaína Gimael
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Mudar de casa ou de escritório pode ser um verdadeiro pesadelo. Talvez você não precise ler este tipo de coisa agora, pois está bem estabelecido hoje, mas, acredite em mim, pode ser bastante útil caso venha a precisar.

No período de dois anos, passei por duas mudanças: uma de apartamento e outra de escritório. Sem contar uma terceira, um ano depois, quando devolvi um apartamento alugado.

Quase fiquei louca e gastei muito com isso. Parecia até que a cada dia algo novo surgia para ser resolvido (ou pago). Mas será que precisava ser assim?

Uma coisa boa que acontece quando precisamos repetir experiências é que, em geral, sempre aprendemos algumas coisas.

E é com base nestas lições, vindas da prática e da conversa com profissionais do ramo, que resolvi trazer algumas dicas importantes para quem pretende se mudar e não quer pagar uma empresa especializada para isso (não costuma ser nada barato, ainda que possa valer a pena caso esteja com dim dim sobrando e tempo escasso). Com elas, acredite, você poupará grande dor de cabeça, nas costas e em todo o resto!

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  1. Comece antes e com calma

Normalmente os processos de mudança não são emergenciais. Claro, há casos que acontecem do dia para noite, mas em geral sabemos com certa antecedência que teremos de deixar um apartamento, uma casa ou um escritório.

Sendo assim, o primeiro passo é organizar tudo que virá a seguir. Monte uma planilha de atividades e prazos para cada passo da mudança, assim você conseguirá dar conta de tudo com certa calma.

  1. Separe as doações e afins

É normal acumularmos muita coisa que não precisa seguir conosco. Antes de pensar na mudança, aproveite esta fase anterior para doar ou jogar fora tudo que não interessa mais. Vale para roupas, livros, CDs, objetos de decoração, móveis e etc.

Alguns itens também podem ser vendidos, e aí você ainda ganha um dinheiro extra. Esta parte é muito importante e precisa ser bem organizada.

Uma vez que tudo esteja separado, jogue fora aquilo que não servirá nem para doação, procure lugares que aceitem o que for doar, e coloque à venda aquilo que acha válido vender. A internet pode ajudar muito em todos os casos. Basta dar um google ou oferecer em grupos especializados. Alguns deles citei neste artigo.

  1. Procure caixas de papelão

Uma vez que tenha sobrado somente o que vai com você para a casa ou o escritório novo, é importante ter caixas para acomodar tudo. Agindo com antecedência, você pode conseguir caixas de papelão a custo zero ou um pequeno valor.

Os supermercados costumam disponibilizá-las para quem pedir. Caso contrário, você terá que comprar, e podem não custar tão pouco. Para as peças mais frágeis, como as de vidro, vale acumular jornal para embalar.

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  1. Vá encaixotando tudo

Para não ter que correr desesperadamente com isso, vá encaixotando tudo que puder, ou seja, tudo que você não precisará usar enquanto ainda não tiver se mudado.

Algumas coisas serão necessárias até o último minuto. É o caso de produtos de higiene ou remédio. Outras você já pode tirar de vista, como roupas da estação anterior, brinquedos e objetos de decoração.

Os profissionais que trabalham com isso costumam ressaltar a importância de etiquetar as caixas ou escrever o que há em cada uma delas, assim você ganhará tempo quando tiver que desencaixar as coisas.

  1. Se já tiver onde por, vá começando a transportar

Com tudo encaixotado e etiquetado, e já tendo as chaves do próximo imóvel em mãos, você pode aproveitar para começar a transportar alguns itens. Dá para levar, por exemplo, o que há de mais frágil para não correr riscos da última hora.

Quem tem carro (e ao menos um amigo que possa ajudar), pode separar algumas caixas e já começar a levar para o espaço novo. Existem carrinhos com rodinhas no mercado que ajudam muito no vai e vem. Eu usei um e foi a minha salvação, especialmente quando as caixas estão bem pesadas.

  1. Peças maiores

Para as peças maiores, como uma cama ou um guarda-roupas, não tem muito jeito. A não ser que você ou um conhecido prestativo tenha um carro com porta-malas muito espaçoso, será necessário contratar transporte especializado.

Uma empresa maior e mais conhecida no mercado normalmente conta com seguro para os móveis. Se não for necessário, você pode contratar empresas menores ou até pessoas físicas que trabalhem com isso.

A indicação de quem já usou o serviço pode ajudar muito e você consegue facilmente boas dicas nos grupos de Facebook, como o Tá a fim de um Freela e outros do tipo.

  1. Evite retrabalho

Mudar de um imóvel para outro também tem outra parte chata e que leva tempo, que é arrumar eventuais danos que tenham sido causados, pintar novamente as paredes, e etc.

O ideal é verificar com a antecedência que for possível tudo que tiver que ser feito. Tudo que fica para a última hora se torna mais caro e trabalhoso.

Eu, por exemplo, tive que ficar um dia inteiro correndo atrás de uma certa maçaneta de porta que tinha que ser igual às outras e não achava de jeito algum.

Avalie também se dá para fazer a pintura sozinho ou é melhor pesquisar os preços cobrados por profissionais e já fazer direto com ele. O barato pode sair caro. Aconteceu comigo também.

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  1. Data da mudança

Finalmente, se der para escolher a data do transporte dos móveis, ou seja, a mudança efetiva, opte por um período que não seja de férias escolares, pois costuma ser mais caro (muita gente prefere mudar quando está de férias, assim como os filhos).

Mudar durante a semana também pode garantir alguns descontos, já que muita gente prefere o fim de semana. Ufa! Agora é com você! Boa sorte neste processo e, caso descubra outras dicas, fique à vontade para compartilhá-las!

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