A taxa de câmbio do peso (USDARS) no mercado paralelo da Argentina depreciou acentuadamente em 5,6% nesta quarta-feira, atingindo mínima recorde de 1.250 por dólar, com sua diferença em relação à taxa oficial indo acima de 50%, ressaltando a pressão renovada sobre a moeda combalida.
O país luta contra uma inflação de mais de 200%, o que prejudica a poupança e torna os ativos em peso menos atraentes.
A taxa de câmbio oficial do peso, próxima a 819 pesos por dólar, desvalorizada acentuadamente no mês passado, é sustentada por controles rígidos de capital.
Analistas afirmam que uma indexação que enfraquece o peso oficialmente em cerca de 2% a cada mês não é suficiente para acompanhar a alta inflação, fazendo com que a diferença na taxa de câmbio aumente, mesmo que permaneça muito menor do que antes da desvalorização de dezembro.
Uma medida para permitir que importadores liquidem os títulos recém-emitidos por meio de mercados cambiais paralelos para ter acesso à moeda estrangeira também pressionou o peso, disseram operadores.