O lema da procrastinação dentro de um contexto profissional está altamente ligado a duas questões: a dificuldade e a falta de motivação.
Quando nos deparamos com uma tarefa desafiadora dentro do nosso dia a dia profissional, é muito comum que travemos e que iniciemos um processo de adiar aquilo que nos foi colocado. Isso está muito ligado com o medo de errar.
Medo de que aquela tarefa não esteja correta e de que não conseguiremos atingir os nossos objetivos. A principal ação ligada ao medo é a paralisação. Esse é o lado negativo do medo.
E medo tem lado positivo? Sim. É a precaução. Quando temos medo, nosso senso de sobrevivência faz com que nos escondamos embaixo de algo e não nos deixamos utilizar o nosso pensamento e raciocínio para seguir em frente.
Quando sentimos que estamos a um passo da procrastinação, nós devemos parar e pensar: o que de pior pode acontecer se eu não conseguir fazer essa tarefa? O pior nem sempre é real.
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Assim devemos desenvolver um plano de ação para que a tarefa seja concluída. Isso pode levar mais tempo, pois provavelmente deveremos nos alinhar a novas técnicas, sim e não.
Sim, pois você terá de aprender e não, pois quando entramos em um processo grande de produtividade e concluímos nossas tarefas, nós nos sentimos preenchidos com mais energia para desempenhar outras tarefas.
Isso já aconteceu com você? Se sim, você deve saber do que eu estou falando. É algo que acontece em nosso íntimo e que devemos internalizar.
Um segundo ponto que deve ser compreendido é o fato de deixarmos de realizar tarefas profissionais e as adiarmos por estarmos desmotivados.
Você é um procrastinador de carteirinha? Sinto muito se você respondeu que sim, talvez você não esteja motivado por estar fazendo o que você faz hoje.
Enquanto a procrastinação ligada a desafios está intimamente atrelada ao medo, a procrastinação por desmotivação está ligada a tristeza. Talvez você não esteja feliz em fazer o que você faz hoje, o que gera esse tipo de comportamento e, pior, a um leve “coitadismo”.
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“Ah, eu não consigo fazer isso, pobre de mim”. O lado negativo da tristeza é a vitimização… pasme, a tristeza tem um lado positivo muito grande: reflexão.
Quando estamos tristes devemos entrar nesse modo e não no modo do vitimismo, pois é só refletindo que iremos conseguir dar um passo em direção a um novo futuro.
Não é simples e exige tempo para que esse processo ocorra, mas é você que toma as rédeas da situação para chegar lá.
Quando nos deparamos com a procrastinação, a primeira pergunta que devemos nos fazer é: estou com medo ou eu estou triste? Ou essa tarefa é muito desafiadora ou eu estou desmotivado?
A partir dessa resposta você pode tomar a iniciativa de desenvolver competências para trabalhar a sua tendência a deixar “tudo para depois”, inclusive o cuidado com o seu bolso e as suas finanças, foco principal deste espaço.
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Caso você deseje mudar de carreira, pois entendeu que a sua procrastinação está mais ligada a tristeza, um bom processo de coaching pode auxiliá-lo, pois é onde o Coach (profissional encarregado do processo) irá lhe promover essa reflexão e elaborar um plano de ação para se movimentar.