Home Finanças Pessoais Salário: 6 dicas que farão você negociar melhor e ficar feliz

Salário: 6 dicas que farão você negociar melhor e ficar feliz

por Breno Paquelet
0 comentário
Salário: 6 dicas que farão você negociar melhor e ficar feliz

Salário, cinco em cada 10 pessoas estão insatisfeitas com o salário que recebem, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, publicada em 2017.

A insatisfação, entretanto, não tem se transformado em ações para alcançar uma nova remuneração ou alternativas para melhorar a qualidade de vida. Pelo contrário. A cada 10 pessoas, apenas três tentam pleitear um rendimento melhor.

Um dos motivos é o medo da negociação. Melhorar o salário passa pela etapa de construção de soluções com o gestor, e é aí que entra o rótulo que a negociação infelizmente carrega. Muitas pessoas encaram esse processo como um embate, no qual para uma pessoa ganhar, a outra, necessariamente, tem que perder.

A negociação é, na verdade, um jogo de quebra-cabeça, no qual os dois lados possuem peças que se complementam. Precisam apenas encaixá-las. E para isso, o diálogo é o mais importante.

Leia também: Ficar rico: para chegar lá você precisa entender o que é riqueza

Salário: Poucos se sentem à vontade para negociar

É natural se sentir pouco à vontade para negociar o salário. Essa percepção é ainda mais comum entre as mulheres.

Segundo pesquisas, elas encaram a negociação como algo associado à ganância e se preocupam em como serão observadas no ambiente de trabalho. Independente do gênero, o medo não deveria ser fator impeditivo na busca por uma remuneração adequada. É natural ter receio de colocar em risco o emprego ou prejudicar a relação com o chefe, por isso é preciso entender a dinâmica que envolve a negociação salarial.

A preparação é uma das principais etapas. Muitas pessoas esbarram na falta de visão ampla sobre o processo em si e deixam escapar uma boa possibilidade de melhorar os rendimentos porque não se prepararam para o momento de valorizar o próprio passe frente à frente com o chefe.

Assista: GANHO POUCO, MEU SALÁRIO É BAIXO! E agora, o que eu devo fazer para FICAR RICO?

Salário: é fundamental a pesquisa do mercado

Outras questões também precisam de atenção, como fazer uma pesquisa de mercado para ter conhecimento sobre a média salarial do cargo e apresentar as contribuições para a empresa nos últimos anos, por exemplo.

Mas não adianta olhar o contracheque e questionar os rendimentos se o aumento não for realmente algo merecido. Analisar a sua trajetória profissional é um bom ponto de partida para refletir sobre as reais chances de ter o seu pedido atendido.

Encare a negociação salarial como a chance de construir um formato que seja justo e motivador para você, ao mesmo tempo em que seja viável para a empresa.

Está pronto para dar um novo passo? Considere algumas dicas:

1. Você realmente merece o aumento?

Todo profissional entende que é merecedor de uma remuneração melhor, mas a resposta deve estar em como a empresa avalia os seus resultados e a sua postura no ambiente de trabalho. Reflita de forma profunda sobre seu histórico, resultados, visibilidade, relacionamento interpessoal e nível de importância na empresa, para, então, avaliar a viabilidade do aumento.

2. A preparação é primordial

É preciso ter uma visão macro para embasar o seu pedido. Solicitações vazias, que desconsideram a forma como você é visto na empresa, seu valor de mercado e a viabilidade da sua proposta dificilmente serão aceitas. Faça uma pesquisa salarial para comparar a sua remuneração com a praticada pelo mercado, escolha o momento mais propício para conversar com o seu gestor, entenda as possíveis restrições da empresa e identifique quais são os tomadores de decisão.

Leia também: Quer um aumento de salário? Pare de reclamar e faça você mesmo

3. Prepare o seu gestor para a conversa

Conversar sobre remuneração requer uma reflexão prévia do seu gestor.  Ao abordá-lo de surpresa, sem que tenha tido a oportunidade de considerar o tema, a tendência é que ele diga “não” como reação natural de defesa. Apresente a ele a necessidade que você tem de conversar sobre o assunto e marque um bate-papo para colocar na mesa o seu pedido e os argumentos necessários.

4. Conduza a conversa de forma construtiva

Não se esqueça que a negociação salarial demanda um equilíbrio entre buscar seus objetivos e preservar o relacionamento profissional com seu gestor. A postura em relação ao chefe precisa ser construtiva, para desenharem juntos caminhos que sejam viáveis para ambos. Não conduza o diálogo de forma agressiva, colocando o seu gestor contra a parede. É necessário medir as palavras e entender que ser impositivo pode, inclusive, colocar em risco seu emprego.

Leia também: Salário das mulheres corresponde a 80% do salário dos homens

5. Pense em benefícios além do ganho financeiro

Existem vários fatores no trabalho que estão ligados à satisfação e possibilidade de crescimento. O salário é um deles, mas não o único. Dependendo das limitações financeiras da empresa ou questões internas, manter uma conversa fixa apenas no valor monetário pode inviabilizar o seu pedido. Existem itens que podem custar menos para a empresa e gerar alto benefício para você, como maior flexibilidade, trabalho remoto, upgrade no plano de saúde, banco de horas, pagamento de cursos, melhor descrição do cargo e possibilidade de novos projetos. Crie alternativas.

6. Não encare a primeira negativa como algo definitivo

Mesmo após seguir todos os passos, embasar o pedido levando em consideração seu histórico na empresa e conquistas, o aumento pode ser negado. Decisões de aumento salarial geram impactos no orçamento ou causar desconforto na situação de outros funcionários. A negociação é um processo com várias etapas e nem sempre a solução acontece na primeira conversa.

Sobre Nós

O Dinheirama é o melhor portal de conteúdo para você que precisa aprender finanças, mas nunca teve facilidade com os números.  Saiba Mais

Assine a newsletter “O Melhor do Dinheirama”

Redes Sociais

© 2024 Dinheirama. Todos os direitos reservados.

O Dinheirama preza a qualidade da informação e atesta a apuração de todo o conteúdo produzido por sua equipe, ressaltando, no entanto, que não faz qualquer tipo de recomendação de investimento, não se responsabilizando por perdas, danos (diretos, indiretos e incidentais), custos e lucros cessantes.

O portal www.dinheirama.com é de propriedade do Grupo Primo.