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Você não precisa trabalhar mais para ganhar mais

by Giovanni Coutinho
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Resolvi escrever esse texto, porque este assunto paira no senso comum das pessoas: muito trabalho, muito dinheiro. Pouco trabalho, pouco dinheiro.

Isso está errado. A relação entre trabalho e dinheiro nunca foi linear.

Quando estudamos física, passamos pelo conceito de trabalho, que segundo esta área de estudos, é o resultado de uma força aplicada a um corpo.

O curioso é que não há uma fórmula única que define trabalho, na física. As fórmulas variam em função da direção da força aplicada.

Ela pode ser paralela ao deslocamento desejado, pode ser não-paralela (ou seja, num ângulo diferente), e poder ser variável (uma espécie de mistura das anteriores).

O resultado do “trabalho” depende então de “como” a “força” será aplicada ao “corpo” em questão.

E aqui já temos algumas informações muito úteis que começam a explicar o porquê da não relação entre a quantidade de trabalho e o resultado (que pode ser financeiro ou em outro tipo de remuneração qualquer).

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Qual é a sua situação?

De forma simples, podemos dizer que todas as pessoas se enquadram em um destes 4 tipos de situação:

  1. Trabalha muito, e recebe pouco por isso.
  2. Trabalha muito, e recebe muito por isso.
  3. Trabalha pouco, e recebe muito por isso.
  4. Trabalha pouco, e recebe pouco por isso.

Bem, já deu pra ver que a situação 1 é não é boa e a 3 é interessante. O importante aqui é você ter essa visão e fazer uma reflexão sobre a sua situação atual. Ah, e o conceito “muito” aqui, considera umas 12 a 14h diárias.

Caso você esteja na situação 1 ou 2, mas você ama o que faz, talvez o “peso” dessas horas de trabalho que você executa diariamente nem represente um problema de forma direta.

Só que dependendo de sua configuração familiar, poderá representar um problema indireto de relacionamento com eles. Isso é algo pessoal. A ideia aqui é gerar a reflexão para buscamos melhorias (se isso fizer sentido para você, é claro).

Leitura recomendada: Ame o que você faz e não trabalhe um dia sequer. Será?

Como trabalhar com a mesma intensidade (ou menos) e receber mais?

Essa nunca foi uma tarefa fácil. Quase sempre começamos nossa vida profissional ganhando pouco e depois vamos melhorando isso gradualmente.

Só que isso não acontece com algumas pessoas, que ficam estagnadas em sua renda por décadas, e às vezes, por toda uma vida. Como modificar essa situação?

Dica 1: Planeje a forma como quer trabalhar

Quando começamos a trabalhar, nem sempre (ou quase nunca) fazemos isso de forma planejada. Muita gente aceita um emprego qualquer, pensando unicamente em receber algum salário. Depois disso, vai “levando a vida”.

Essas pessoas são as mais propensas a estarem na situação 1 acima. Elas geram pouco valor para seus empregadores (ou clientes), e precisam se esforçar muito para conseguirem sua paga.

Entenda que é você que está no comando de sua vida profissional. Sua vida, seu trabalho, suas decisões, sua responsabilidade. Não fique terceirizando isso ao “acaso”.

Invista um bom tempo pensando no que você quer fazer, em como fazer e para quem irá fazer. Analise o valor que isso gera para seus empregadores, clientes ou para a sociedade em geral.

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Dica 2: Invista em conhecimento que tenha impacto em sua renda

Depois que decidir o rumo que quer tomar na vida profissional, agora é a hora de investir em conhecimento para você desempenhar o seu trabalho da melhor forma.

Muita gente inverte as coisas. Começa a investir em conhecimento sem sequer planejar com o que deseja trabalhar. O resultado é a frustração e desistência.

Quem não conhece alguém que começou a fazer uma faculdade, por exemplo, e no meio do curso desistiu (desperdiçando tempo e dinheiro). Outros até seguem em frente, mas ao começarem a trabalhar, descobrem que não gostam daquilo, e abandonam tudo.

Outros seguem em frente, mesmo não gostando, pensando apenas do dinheiro que vão receber, e terminam sendo profissionais ruins e pessoas que reclamam o tempo todo.

Investir em conhecimento é fundamental, mas só fará sentido se você aplicá-lo no seu desenvolvimento profissional ao ponto de fazer sua renda aumentar ou evitar que ela diminua.

Tem muita gente que faz um monte de cursos (principalmente agora, na era dos cursos online), mas nunca conseguem ter retorno financeiro que pague o que foi investido no curso e ainda possibilite um fluxo de renda duradouro.

O conhecimento precisa ser aplicado, e neste nosso contexto, precisa gerar retorno financeiro.

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Dica 3: Faça as contas de quanto vale a sua hora de trabalho

Como estamos falando da relação tempo (trabalhar muito ou pouco) e dinheiro (renda obtida com o trabalho), é fundamental estarmos sempre observando quanto recebemos por hora trabalhada.

É muito comum pensarmos em renda mensal. Alguns profissionais até vendem seus serviços por dia (como pedreiros, pintores e afins). Mas poucos calculam quanto ganham por hora, e esse sim, é um ótimo parâmetro para você medir o valor que você gera.

Dinheiro é algo que vai e vem; mas o tempo só vai, e não volta mais. Por isso é importante que você otimize o tempo que utiliza para gerar a sua renda.

Pense em como você pode utilizar a tecnologia e também outras pessoas para ganhar tempo e ainda gerar renda.

Por exemplo, se você for um bom negociador, poderá fechar um contrato de serviço por um preço X. Depois poderá encontrar alguém que aceite realizar o trabalho pela metade de X.

Então você recebe a outra metade de X, mas sem executar a maior parte do trabalho, pois “comprou” o tempo de outra pessoa para fazer isso.

Outro exemplo é você criar canais automáticos de venda de produtos ou serviços, utilizando a tecnologia e a internet. Um sistema de vendas online, ou a criação de canais de venda comissionados, são formas de aproveitar melhor o tempo e aumentar a renda.

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Dica 4: Trabalhe de forma ampla para aumentar o seu valor percebido

Se para ganhar mais pela mesma hora trabalhada você precisa ser bom no que faz e gerar mais percepção de valor para as pessoas, então é necessário trabalhar essa percepção.

Você já teve a sensação de que faz algo igual ou melhor que outra pessoa, mas que recebe menos por isso? Isso acontece, em grande parte, porque as pessoas não conhecem você como uma referência no assunto.

Veja que isso não tem relação com a qualidade do seu serviço, mas sim com a “imagem” que as pessoas têm de você. Portanto é fundamental você cuidar da sua imagem pessoal, e mostrar a sua competência.

Para isso, você precisa estar em evidência, precisa ser lembrado, e há pelo menos duas maneiras de conseguir isso de forma eficiente: fazer um bom uso das redes sociais e participar de eventos da sua área para se expor e melhorar seu networking.

Com o tempo, você vai sendo percebido como uma referência no que faz. Isso vai gerar mais demanda pelo seu trabalho. A oferta e a demanda definem o preço. Então a sua hora de trabalho tende a ficar mais cara, porque mais pessoas vão desejar o seu trabalho, serviços ou seus produtos.

Conclusão

Há muito mais o que se falar sobre esse assunto, mas penso que essas considerações já vão te ajudar a pensar com mais carinho na relação do seu tempo de trabalho com a renda que recebe.

O objetivo aqui é que você busque melhorar a sua renda, mas sem perder qualidade de vida. Ter dinheiro é muito bom, mas se você não tiver tempo para usufruir, as coisas começam a perder o sentido.

Espero que tenha gostado. Fique à vontade para tecer seus comentários e principalmente para contribuir com mais ideias utilizando o espaço abaixo. Grande abraço, sucesso, e até a próxima!

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