As vendas da indústria de cimento no Brasil recuaram 0,7% em julho em relação ao mesmo período do ano passado, para 5,494 milhões de toneladas, acumulando um declínio de 1,8% nos primeiros sete meses do ano, disse o sindicato de fabricante do material, Snic, nesta segunda-feira.
Por dia útil, as vendas recuaram 0,5% ano a ano, mas subiram 2% em relação a junho, para 233 mil toneladas por dia.
Entre as cinco regiões do país, Nordeste e Sudeste foram as únicas que registraram crescimento nas vendas em comparação com o mesmo período de 2022, de 6,5% e 1,5%, respectivamente. Sul teve queda de 10,4%, Norte mostrou retração de 4,7% e Centro-Oeste apurou declínio de 2,2%.
Apesar do setor da construção ainda seguir afetado pelo cenário econômico, as perspectivas para os próximos meses são positivas, observou o Snic, citando avanços no andamento do arcabouço fiscal e na reforma tributária no Congresso, retomada de obras paradas e de infraestrutura e início da queda da Selic como fatores que trazem maior segurança e previsibilidade.
“A sazonalidade nas vendas do setor tem, historicamente, um desempenho mais positivo no segundo semestre e a queda na taxa básica de juros levam a indústria do cimento a projetar melhores resultados e minimizar as perdas registradas até julho deste ano”, disse o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, em nota.
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