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Viver de forma superficial ou intensa? Como fica a qualidade de vida?

por Bernadette Vilhena
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Viver de forma superficial ou intensa? Como fica a qualidade de vida?A vida sinaliza para a necessidade de voltar para casa: o nosso EU. Um voltar com caráter amoroso e não egoísta. Observo que muitas pessoas estão anestesiadas e acabam vivendo na superficialidade. A demanda maluca do cotidiano acelera e contribui para essa vida rasa, onde não há muito espaço para estar consigo, conhecer melhor suas vontades e decidir pela melhor opção. Infelizmente, “somos levados” por isso ou aquilo…

Acabamos transportados para lugares sem identidade, empregos sem trabalho, relações sem amores, metas sem ideais, sentimentos sem sentido. A falta de conhecimento sobre nossas reais necessidades e o que nos faz felizes acaba gerando doenças físicas e emocionais, já que o distanciamento do Eu traz consigo consequências negativas em algum momento da vida.

Outros aspectos, como o consumismo, as pressões de uma sociedade voltada para aparências e o empobrecimento cultural em pleno século XXI acabam distanciando muitas pessoas do Belo, do Bem e do Bom. Isso tem reflexos pesadíssimos também no aspecto financeiro das famílias, como você bem sabe.

Pense um pouco e lembre-se de qual foi a última vez que você:

  • Olhou para o céu;
  • Expressou seu carinho para as pessoas que ama;
  • Olhou no espelho e disse: “Você nasceu para dar certo!”;
  • Ajudou alguém pelo simples prazer de colaborar;
  • Pediu perdão;
  • Trocou a tarde no shopping por um passeio no parque;
  • Enfeitou a casa com flores;
  • Decidiu pela saúde financeira e assumiu o controle da planilha doméstica;
  • Rompeu com as amarras comportamentais que te prendiam no automatismo e foi fazer o que realmente valia a pena para você.

É preciso desenvolver uma relação mais real e saudável consigo, com o outro e com a natureza. Todos nós corremos o risco de cair na cilada de uma Vida Líquida, para usar a expressão do sociólogo Zygmunt Bauman, onde tudo é temporário. Nesse cenário, as pessoas sentem-se confusas no meio de tantas transformações e informações e acabam com a sensação de estarem perdendo sua condição humana.

Isso tudo “associado à proliferação dos apelos do consumo e sucesso, fazendo com que as pessoas mesmo angustiadas, perplexas e inseguras, estejam mais interessadas em escolher entre as diversas marcas de produtos e as mais infinitas ofertas, do que com sua condição de Ser e Estar no mundo”.

Esse texto é um alerta para mim e para vocês. Uma pausa para refletirmos sobre como conduzimos nossa vida, se nossos dias estão sendo bem vividos, se conseguimos realmente sentir esse cotidiano e provocar mudanças. A principal revolução deve acontecer dentro de nós para consolidarmos nossa condição de SERES HUMANOS e não de teres humanos. Que tal aproveitar o feriado prolongado para começar ao invés de apenas reagir?

Concorda com essa ideia? Compartilhe conosco seu ponto de vista no espaço de comentários abaixo. Abraço e até a próxima.

Foto de sxc.hu.

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