Os futuros do cacau de Londres na ICE renovaram máximas históricas nesta quinta-feira, pelo terceiro dia nesta semana, à medida que fundos, não vendo alívio na escassez de oferta, apostaram no aumento dos preços.
Cacau
O contrato de dezembro do cacau de Londres fechou em alta de 58 libras, ou 1,8%, a 3.368 libras por tonelada, após alcançar o patamar de 3.388 libras durante o dia, uma cotação recorde até o momento.
“As colheitas na África Ocidental parecem bastante precárias e a demanda não sofreu tanto impacto quanto as pessoas esperavam”, disse um trader de cacau físico.
Ele acrescentou, no entanto, que os fundos estavam exacerbando o rali e que a demanda por grãos deve diminuir, já que as margens dos processadores de cacau estão sob forte pressão.
O contrato de dezembro do cacau de Nova York subiu 75 dólares, ou 2%, para 3.810 dólares por tonelada.
Açúcar
O contrato de março do açúcar bruto fechou em queda de 0,59 centavo, ou 2,1%, a 27,04 centavos de dólar por libra-peso, abaixo da máxima de 12 anos de 28 centavos atingida na quarta-feira.
Os operadores disseram que a safra de cana-de-açúcar no Brasil pode ser ainda maior do que o esperado. A BP Bunge, uma das maiores processadoras, estimou safra de 636 milhões de toneladas em apresentação antes do Sugar Dinner, que ocorre mais tarde nesta quinta-feira.
O contrato de dezembro do açúcar branco caiu 12,40 dólares, ou 1,7%, a 734,20 dólares por tonelada.
Café
O contrato de dezembro do café arábica fechou em queda de 1,1 centavo, ou 0,7%, a 1,612 dólar por libra-peso, após atingir uma máxima de cinco semanas na quarta-feira.
O café arábica tem tido suporte de problemas logísticos no maior produtor, o Brasil, mas os operadores disseram que o desenvolvimento da safra brasileira está ótimo e as expectativas para a próxima colheita continuam positivas.
O contrato de janeiro do café robusta caiu 47 dólares, ou 1,9%, a 2.420 dólares por tonelada.