Numa sessão marcada pela baixa liquidez em função de feriado nos Estados Unidos, o dólar (USDBLR) à vista fechou esta quinta-feira perto da estabilidade no Brasil, após oscilar em margens estreitas sem que o noticiário do dia pudesse alterar de forma decisiva as cotações.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9073 reais na venda, em alta de 0,11%. Em novembro, a moeda acumula baixa de 2,64%.
Na B3, às 17:09 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,04%, a 4,9110 reais.
Com o mercado norte-americano fechado em função do Dia de Ação de Graças, a liquidez diminuiu nos mercados de moedas ao redor do mundo, incluindo no Brasil.
O dólar à vista chegou a marcar uma cotação mínima de 4,8869 reais (-0,31%) às 9h30 e novamente às 12h18, mas a divisa tinha pouco fôlego para movimentos mais intensos.
Nada no noticiário do dia fez preço diretamente, conforme operador ouvido pela Reuters, e as cotações obedeciam a negócios de ocasião.
Durante a tarde, o dólar à vista marcou a máxima de 4,9100 reais (+0,16%).
Da mínima para a máxima, a oscilação foi de apenas +0,47% uma margem estreita, em claro sinal de que as negociações seguiram travadas.
No exterior, o dólar oscilava em leve baixa ante as divisas fortes e tinha sinais mistos ante as demais moedas, com as cotações também se mantendo perto da estabilidade.
Às 17:09 (de Brasília), o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas caía 0,12%, a 103,760.
Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de janeiro.
À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 3,188 bilhões de dólares em novembro até o dia 17.
Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 2,202 bilhões de dólares no período e, pela via comercial, saídas de 986 milhões de dólares.