As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro somaram 4,89 milhões de toneladas em setembro, alta de 16,7% em relação ao mesmo mês de 2022, mas uma queda ante o recorde de agosto de 5,5 milhões de toneladas, de acordo com dados da Associação Nacional de Difusão de Adubos (Anda) publicados nesta sexta-feira.
A Anda não detalhou as razões do desempenho das entregas no mês em que tradicionalmente o plantio de grãos começa em alguns Estados.
No acumulado de janeiro a setembro, a Anda registrou entregas de 33,50 milhões de toneladas, com crescimento de 11,3% versus igual período do ano passado, quando produtores reduziram compras de adubos devido aos altos preços que tiveram influência da guerra na Ucrânia.
O Estado de Mato Grosso concentra o maior volume de entregas no acumulado de janeiro a setembro, atingindo 7,72 milhões de toneladas, seguido por Paraná (3,88 milhões), Goiás (3,66 milhões), Rio Grande do Sul (3,56 milhões), São Paulo (3,15 milhões) e Minas Gerais (3,02 milhões).
Já as importações de fertilizantes intermediários pelo Brasil, que importa grande parte de suas necessidades de adubos, atingiram 3,96 milhões de toneladas em setembro, aumento de 25,3% em relação ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado do ano até setembro, as importações atingiram 27,57 milhões de toneladas, praticamente estáveis em comparação com o mesmo período de 2022.
A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou setembro deste ano com 619 mil toneladas, crescimento de 9,7% ante o mesmo mês de 2022, segundo a Anda. No acumulado dos nove meses de 2023, foram 4,99 milhões de toneladas, redução de 11,3% frente à igual período do ano passado.