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Dólar à vista fecha em alta de 0,65%, a R$ 4,96 na venda

Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,50%, a 4,9710 reais

by Reuters
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O dólar (USDBLR) à vista emplacou nesta terça-feira a quarta sessão consecutiva de alta ante o real, impulsionado pelo movimento tradicional de compra de moeda no fim de ano no Brasil, em um dia marcado por dados de inflação nos Estados Unidos, que ficaram perto da expectativa do mercado.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9679 reais na venda, em alta de 0,65%. Nas últimas quatro sessões, a divisa dos EUA acumulou elevação de 1,34%. Em dezembro, a moeda acumula alta de 1,07%.

Na B3, às 17:13 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,52%, a 4,9720 reais.

No início do dia, o dólar oscilou entre altas e baixas, enquanto os investidores aguardavam pela divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA (CPI, na sigla em inglês), às 10h30.

Na cotação mínima da sessão, às 9h36, a divisa à vista marcou 4,9230 reais (-0,26%). Após a divulgação do CPI, a moeda norte-americana firmou uma trajetória de alta ante o real.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o CPI subiu 0,1% em novembro, depois de ficar estável em outubro. Nos 12 meses até novembro, o índice avançou 3,1%, após alta de 3,2% em outubro.

(Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)
(Imagem: Reprodução/Freepik/@jcomp)

Economistas consultados pela Reuters previram que o índice de preços ao consumidor ficaria inalterado no mês e aumentaria 3,1% na base anual.

Apesar da leve alta do índice cheio, o núcleo o CPI, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,3% em novembro, em linha com a expectativa dos economistas.

Mais do que o CPI, as cotações no Brasil foram conduzidas pelas tradicionais compras de moeda de fim de ano, quando fundos e multinacionais costumam enviar recursos para o exterior.

“De manhã, continuamos tendo fluxo de compra corporativa, para remessa ao exterior”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Estamos com pouco mais de dez dias úteis até o fim do ano. A janela está se estreitando e quem tem que mandar (recursos para fora) está comprando (dólares)”, acrescentou.

Durante a tarde, o dólar renovou algumas cotações máximas em relação ao real, na esteira do fortalecimento da divisa norte-americana também no exterior embora ela se mantivesse no território negativo em relação a outras moedas fortes e ante boa parte das divisas de emergentes.

Às 14h38, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 4,9745 reais (+0,78%).

Com os dados de inflação divulgados, os investidores voltarão suas atenções para as decisões de política monetária do Banco Central do Brasil e do Federal Reserve, ambas nesta quarta-feira.

(Imagem: freepik/@ jcomp)

No fim da tarde, com os rendimentos dos Treasuries em queda, o dólar também cedia ante as divisas fortes no exterior.

Às 17:13 (de Brasília), o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas caía 0,23%, a 103,820.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de fevereiro.

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