As principais regiões agrícolas da Argentina receberão pouca ou nenhuma chuva nos próximos dias, informou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC) na quarta-feira, favorecendo o avanço do plantio de soja e milho.
A Argentina é um dos dois maiores exportadores mundiais de óleo e farelo de soja e o terceiro maior exportador de milho. As condições de seca permitirão que seus agricultores avancem no plantio de ambas as culturas, que são atrasadas quando chove.
“A maior parte da região pampeana (Argentina) e o sul do Uruguai terão pouca chuva (menos de 10 mm)” nos próximos sete dias, disse o BdeC em seu relatório agroclimático semanal, acrescentando que as temperaturas normais para o verão do sul também são esperadas nesse período.
Na terça-feira, a Bolsa de Comércio de Rosário (BCR) disse em seu relatório meteorológico mensal que as chuvas moderadas de verão e as temperaturas favorecerão o desenvolvimento da soja e do milho 2023/24 na Argentina durante janeiro, graças à presença do fenômeno climático El Niño.
A BCR publicará seu relatório mensal sobre a situação da safra na quarta-feira, atualizando estimativas de produção de soja e milho, atualmente em 50 milhões e 56 milhões de toneladas, respectivamente.