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Dinheirama entrevista: Marcio Cardoso sócio-diretor da Easynvest

by Ricardo Pereira
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Quanto mais tempo dedico à educação financeira mais descubro e me convenço da importância de investir tempo para observar as melhores oportunidades no mercado. No Brasil, mesmo com algumas dificuldades pontuais, ao olharmos o pouco de tempo de estabilização financeira (iniciada com o Plano Real) é possível enxergar o crescimento do país e, consequentemente,  do mercado financeiro.

Algumas particularidades do mercado concedem ao país oportunidades únicas que apenas estudo e o comprometimento pessoal podem demonstrar. A chance de bons resultados na renda fixa nesse momento é algo que merece atenção.

Para falar sobre esse ambiente e para contar um pouco das novidades que a Easynvest está preparando, conversei com o Marcio Cardoso,  sócio-diretor da Easynvest Título Corretora de Valores SA desde 1995. Formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) em Administração de Empresas, com especialização em mercado financeiro nos Estados Unidos.

Acompanhe nosso papo:

Muita gente qualifica que nos momentos de crise e dificuldades surgem grandes oportunidades. Olhando a economia e os desafios do Brasil para o curto e médio prazo, qual o direcionamento que a Easynvest recomenda aos investidores?

Marcio Cardoso: Primeiramente o investidor deve ter claro quais os seus objetivos. Por que e para que está investindo. Qual o grau de risco que está disposto a correr e qual o horizonte de tempo que pretende para o retorno dos seus investimentos. Passada esta etapa é a hora de olhar para o universo de produtos financeiros disponíveis no mercado.

Os investimentos em ativos de renda fixa, títulos públicos e privados, apresentam neste momento uma excelente oportunidade já que a taxa de juros praticada no país é uma das mais elevadas no mundo. Importante ressaltar que a garantia dada pelo Governo aos títulos públicos e pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), para alguns títulos privados, traz mais segurança ao investidor.

No médio prazo, mais de dois anos, ações de empresas com um bom nível de Governança Corporativa e histórico de distribuição de dividendos são um bom complemento à carteira de investimentos.

Estamos em período próximo às eleições presidenciais e tudo indica que, independentemente do vencedor, teremos a política de manutenção dos juros altos por parte do Banco Central para o controle da inflação. É a hora e a vez dos produtos de renda fixa ou ainda existem oportunidades no mercado de ações?

M.C.: A renda fixa sempre ofereceu um retorno atraente para o investidor mais conservador. A taxa de juros paga pelo Governo é alta e deverá se manter em patamar elevado no próximo ano, já que a inflação deve ficar próxima a banda superior da meta do Banco Central (6,50%).

A necessidade de um ajuste fiscal, adequando despesas às receitas do Governo para o próximo ano, mais a correção dos preços administrados, influencia as expectativas sobre a taxa de juros, tanto que o Relatório Focus do Banco Central, que reúne as estimativas para inflação, PIB, câmbio, taxa de juros dos agentes financeiros, aponta para uma taxa de juros de 12% em 2015.

As garantias oferecidas pelo Governo e pelo FGC aos títulos públicos e privados respectivamente, são um atrativo a mais para o investidor. Portanto título públicos (LFTs e NTNBs) e privados (LCIs, LCAs, LCs e CDBs) de prazos mais longos (dois ou três anos) são um bom investimento.

No caso das ações, o Índice Bovespa apresenta uma valorização este ano de aproximadamente 16%. Em 2013 este mesmo índice sofreu perda de 15,50%. A forte alta deste ano está intimamente ligada à expectativa de mudança no Governo, devido às eleições, e por consequência na politica econômica. Tanto é verdade que empresas como Petrobras e Eletrobrás têm apresentado forte valorização, bem superior ao Índice Bovespa.

Como os mercados sempre antecipam os fatos, investir em ações neste momento deve ser uma decisão cercada de uma análise que leve em consideração os fundamentos da empresa e do setor ao qual ela está exposta, ou seja, aquelas com bom nível de governança, histórico de distribuição de dividendos e relação de preço/lucro atraente.

Vocês investiram R$ 5 milhões em um projeto de reposicionamento da marca. Conte um pouco mais sobre as novidades e os projetos para 2015.

M.C.: Para que possamos chegar à pessoa física é imprescindível simplificar os nossos processos, traduzir as informações do ‘economês’ para uma linguagem que consiga realmente chegar ao interlocutor e colocar à sua disposição um atendimento mais próximo, qualificado, consultivo e do jeito que ele deseja. Desenhamos o novo portal (Clique aqui para conhecê-lo) cuidadosamente para que o investidor possa ter uma experiência única e, assim, realmente interagir do seu jeito. Também nos preocupamos com a acessibilidade.

Ao acessar o portal da Easynvest, na primeira tela, demonstramos como está a carteira, a evolução do patrimônio, se comparada com o mercado, calculamos o risco da carteira, controlamos despesas e receitas. Isso é facilidade! E isso é exclusivo da Easynvest.

Entre as novidades também estão a disponibilidade de títulos de renda fixa diretamente pelo portal, uma área educacional com vídeos, o controle da carteira, administração dos produtos e serviços contratados, recomendações de analistas independentes via celular, aluguel automático, entre outros serviços exclusivos. Para 2015, mais novidades virão, e sempre no intuito de facilitar o jeito como o cliente investe.

Falando especificamente da nova plataforma, quais os diferenciais que os investidores encontrarão por lá?

M.C.: A nova plataforma está cheia de novidades que vão desde o design inovador até a simplificação da usabilidade. Existem novas funcionalidades, tais como a boleta de aluguel, onde o próprio cliente pode gerenciar as ações que deseja alugar ou disponibilizar para que sejam alugadas. O usuário poderá, também, configurar o Aluguel Automático, serviço exclusivo oferecido pela Easynvest, que busca no mercado as melhores possibilidades para o empréstimo das ações.

Outra novidade é a Ordem Condicional, que permite programar uma determinada compra ou venda e já deixar configurados os limites de ganhos ou perdas (stop gain e loss). Para as compras e vendas no dia (day trade), criamos controles específicos, que permitem o encerramento automático de posições, abertura de posição a preço de mercado, encerramento de posição com um clique, além do gerenciamento dos resultados.

Além disso, a nova plataforma foi totalmente adaptada aos investimentos de Renda Fixa.

No Brasil muita gente ainda investe valores consideráveis na caderneta de poupança porque considera o produto como seguro. Qual a mensagem da Easynvest para esse investidor que pode, sem saber, estar deixando de aproveitar algumas boas oportunidades em produtos tão seguros e com rentabilidades melhores do que a poupança?

M.C.: A poupança ainda é encarada como o único porto seguro por uma grande parte da população. O que muita gente não sabe é que os recursos investidos na caderneta são garantidos pelo FGC, portanto até o limite de R$ 250 mil, o mesmo montante de quando se investe em um título privado (LCI, LCA, LC, CDB).

Já quando se olha para a rentabilidade as coisas mudam. Enquanto a poupança oferece uma taxa de retorno de aproximadamente 6% a.a., os títulos privados podem chegar, dependendo do prazo, a até 100% da taxa CDI (Certificado de Depósitos Interbancário), que hoje gira ao redor de 10,80% a.a. Outra vantagem é que alguns títulos, como a LCI e a LCA, são isentos de IR como a poupança.

Muito obrigado pelo seu tempo, deixem uma mensagem final para o leitor do Dinheirama que acompanhou a entrevista e quer saber um pouco mais sobre o excelente trabalho da equipe Easynvest.

M.C.: Quero convidá-los a experimentar essa nova forma de investir. Com mais de 44 anos no mercado, a Easynvest reafirma seu posicionamento da Facilidade no mercado. Acompanhem o nosso trabalho e venham investir conosco! Obrigado.

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