A Braskem (BRKM5) espera aumentar sua produção no Brasil este ano diante de uma melhora na diferença de preços entre matérias-primas e de seus produtos, o chamado “spread”, disse o diretor financeiro da maior petroquímica da América Latina, Pedro de Freitas, nesta terça-feira.
“O Brasil deve ter um crescimento da ordem de 7% no mercado de resinas” em 2024, estimou o executivo em entrevista a jornalistas, comentando que o crescimento esperado em polipropileno, polietileno e PVC se dará sob uma base deprimida de 2023.
As ações da companhia lideravam as altas do Ibovespa nesta terça-feira, avançando 5,25% às 11h37, enquanto o índice subia 0,48%.
“Com melhora dos spreads, esperamos conseguir aumentar a produção (no Brasil) este ano”, disse Freitas.
Questionado sobre o processo de venda da participação da Novonor na companhia, o executivo afirmou que além da due dilligence realizada pela Adnoc, há outro processo semelhante sendo executado “por outra empresa”. Freitas não informou o nome da outra companhia.
Já sobre os trabalhos de contenção do afundamento de solo em Maceió, Freitas afirmou que a Braskem atualmente espera a conclusão do preenchimento das cavidades com areia “no final de 2026” ante expectativa anterior de finalização até o fim de 2024.