O índice acionário japonês Nikkei atingiu uma máxima recorde nesta quinta-feira e o iene se recuperou do menor nível em quatro meses, depois que o Federal Reserve manteve suas perspectivas de afrouxamento nos EUA, apesar das recentes leituras de inflação aquecida.
A direção da política monetária do Fed contrasta fortemente com a do Banco do Japão, que na terça-feira encerrou oito anos de medidas extraordinárias de estímulo com seu primeiro aumento da juros desde 2007.
Entretanto, o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, reiterou que a política monetária permanecerá amplamente acomodatícia por enquanto, em comentários ao Parlamento nesta quinta-feira.
O Nikkei marcou um recorde de fechamento de 40.815,66 pontos, com alta de mais de 2% no dia, depois de também estabelecer um novo pico intradiário histórico de 40.823,32 pontos. No ano, a alta é de 22%, superando em muito o avanço de 8% do índice mundial da MSCI.
O dólar tinha queda de 0,1%, a 151,12 ienes, depois de subir para 151,82 ienes na terça-feira pela primeira vez desde meados de novembro.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 2,03%, a 40.815 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG subiu 1,93%, a 16.863 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,08%, a 3.077 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,12%, a 3.581 pontos.
Em Seul o índice KOSPI teve valorização de 2,41%, a 2.754 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 2,10%, a 20.199 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,35%, a 3.220 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 1,12%, a 7.782 pontos.