Os futuros de trigo na bolsa de Chicago (CBOT) subiram pelo sétimo dia de negociação nesta sexta-feira, devido a um aumento impulsionado pelo clima que empurrou o contrato mais ativo ao seu maior ganho semanal desde o início da guerra Rússia-Ucrânia.
Os futuros da soja caíram e o milho permaneceu bastante estável, enquanto os operadores observavam atrasos no plantio nos Estados Unidos, já que fortes chuvas estão previstas no Meio-Oeste nos próximos dias.
O milho também obteve apoio das vendas semanais de exportação dos EUA, mais fortes do que o esperado, embora as exportações mais lentas de soja tenham ressaltado a concorrência do Brasil, disseram analistas.
Os futuros de trigo para julho da CBOT subiram 1,75 centavo a 6,2225 dólares por bushel.
No início da sessão, esse contrato atingiu uma máxima de 6,3325 dólares por bushel, o preço mais alto do contrato desde 11 de janeiro.
O tempo seco em partes do sul da Rússia e no centro dos EUA, bem como o tempo gelado em partes da Europa continuaram a impulsionar a cobertura de posições vendidas, embora as previsões meteorológicas mostrassem maiores probabilidades de chuva na próxima semana em ambas as regiões.
O contrato julho do milho na CBOT fechou em queda de 2 centavos a 4,50 dólares o bushel e o julho da soja encerrou 2,5 centavos de dólar mais baixo, a 11,7725 dólares por bushel.