As ações da China e de Hong Kong começaram a semana em baixa, já que a ausência de medidas de estímulo vigorosas de Pequim gerou preocupações de que as pressões deflacionárias continuarão a minar o vigor da economia.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, fechou em queda de 0,76%, enquanto o índice de Xangai caiu 0,59%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, teve baixa de 0,01%.
A China anunciou uma série de medidas nas últimas semanas para sustentar o consumo, ajudar empresas privadas e reforçar a confiança do mercado, mas faltam detalhes e as medidas até agora ficaram aquém das expectativas dos investidores.
Ressaltando os desafios que a economia da China enfrenta, os últimos dados oficiais mostraram que o investimento estrangeiro direto caiu no segundo trimestre, enquanto os gastos com turismo recuaram.
“O enfraquecimento da demanda externa continuará sendo um empecilho no terceiro trimestre”, escreveu Carlos Casanova, economista sênior para Ásia no Union Bancaire Privée.
“As pressões deflacionárias provavelmente prevalecerão… Acreditamos que a maior parte dessa queda será atribuída à demanda doméstica mais fraca e às repercussões dos preços contracionistas.”
O mercado prevê que os preços ao consumidor na China tenham caído 0,5% em julho, ante estabilidade em junho. A China divulgará seus dados de inflação na quarta-feira.
A maioria dos setores caiu no continente, com ações imobiliárias e ações de saúde liderando as perdas.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,19%, a 32.254 pontos.
Em Hong Kong, o índice HANG SENG caiu 0,01%, a 19.537 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,59%, a 3.268 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 0,76%, a 3.990 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,85%, a 2.580 pontos.
Em Taiwan, o índice TAIEX registrou alta de 0,90%, a 16.996 pontos.
Em Cingapura, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,53%, a 3.309 pontos.
Em Sydney o índice S&P/ASX 200 recuou 0,22%, a 7.309 pontos.