A Copel (CPLE3) informou nesta quinta-feira que lançou um novo plano de demissão voluntária (PDV), após conclusão de oferta de ações que culminou na privatização da companhia elétrica paranaense neste mês.
O PDV está limitado ao orçamento de 300 milhões de reais em indenizações, sem considerar o valor da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o subsídio por 1 ano de plano de saúde e vale alimentação, disse a companhia.
O prazo de adesão é de 28 de agosto a 15 de setembro, com as adesões sendo efetivadas após 6 de outubro de 2023.
“O desligamento deverá ocorrer em 12 meses a contar da data de efetivação da transformação da Copel em corporação em 11 de agosto de 2023”, segundo comunicado ao mercado.
A privatização da Copel por meio de oferta de ações movimentou 5,2 bilhões de reais em operação precificada a 8,25 reais por papel, um prêmio de 5% em relação ao preço da ação na data de lançamento da oferta.
De acordo com a empresa de energia, o empregado que aderir ao PDV receberá 30 remunerações como compensação indenizatória e cada empregado terá direito ao valor mínimo de 150 mil reais, bem como o pagamento da multa do FGTS.
“Após o desligamento, será concedida a manutenção por 12 meses do pagamento do subsídio mensal referente à mensalidade do plano de saúde e do auxílio alimentação”, acrescentou a Copel.