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Dólar recua com atenção voltada para Powell em Jackson Hole

Powell falará no simpósio de Jackson Hole às 11h05 (horário de Brasília), enquanto a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, sobe ao palco às 16h

by Reuters
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O dólar caía ligeiramente frente ao real nesta sexta-feira, com o mercado trabalhando em modo de espera antes do discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio de banqueiros centrais de Jackson Hole.

Às 10:12 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,15%, a 4,8720 reais na venda.

Na B3, às 10:12 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a 4,8765 reais.

“Investidores estão em compasso de espera pelo evento mais importante da semana, que será o discurso do presidente do Fed no simpósio de Jackson Hole”, disse Jefferson Rugik, presidente-executivo da Correparti Corretora, acrescentando que o dólar deve operar “de lado” frente ao real até o mercado conhecer o teor do discurso de Powell.

“Seu discurso pode ser agressivo e não deverá descartar as chances de um novo aumento dos juros por parte do Fed este ano, além de confirmar que os juros por lá podem permanecer elevados por mais tempo”, disse Rugik.

Custos de empréstimos mais elevados nos EUA tendem a impulsionar os rendimentos dos Treasuries e, consequentemente, manter o dólar em patamares fortes a nível global, conforme investidores migram seus investimentos em renda fixa para a maior economia do mundo.

Powell falará no simpósio de Jackson Hole às 11h05 (horário de Brasília), enquanto a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, sobe ao palco às 16h.

Enquanto isso, no Brasil, dados mostraram que o IPCA-15 subiu mais do que o esperado em agosto sob pressão dos custos da energia elétrica, com a taxa em 12 meses voltando a superar os 4%, impulsionando as taxas dos principais contratos futuros de juros nesta manhã.

Os dados vieram na mesma semana em que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou em entrevista que a luta contra a inflação não está ganha.

O nível atual dos juros, de 13,25%, continua sendo apontado como um apoio para o real ao torná-lo mais atraente para estratégias de “carry trade”, que buscam lucrar com diferenciais de custos de empréstimo entre economias. Muitos participantes do mercado argumentam que, mesmo após o início do afrouxamento da política monetária do BC no início deste mês, a Selic segue em nível restritivo, dando suporte à moeda brasileira.

Na véspera, o dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8795 reais na venda, com alta de 0,47%.

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