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Ibovespa recua com ambiente externo negativo após Fed e Copom

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 0,78%, com um salto nos rendimentos dos Treasuries derrubando as ações de crescimento

por Reuters
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O sinal negativo prevalecia na bolsa paulista nesta quinta-feira, acompanhando o tom nas principais praças financeiras globais, após o Federal Reserve sinalizar uma política monetária mais restritiva no próximo ano.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75% ao ano, e sinalizou que manterá o ritmo de cortes.

Às 10h47, o Ibovespa caía 1,79%, a 116.571,14 pontos. O volume financeiro somava 4,7 bilhões de reais.

Na véspera, mesmo após as indicações do Fed, o Ibovespa voltou a flertar com os 119 mil pontos, mas fechou o dia em alta de 0,72%, a 118.695,32 pontos, quebrando uma sequência de três pregões de baixa.

Em Wall Street, o S&P 500 recuava 0,78%, com um salto nos rendimentos dos Treasuries derrubando as ações de crescimento.

De acordo com análise gráfica da equipe da Ágora Investimentos, se o Ibovespa perder o patamar dos 116.500 pontos pode acelerar a venda. Do lado de repiques, acrescenta, a principal resistência está na região dos 119.200 pontos.

Destaques

Vale caía 1,83%, a 68,04 reais, em dia de queda dos futuros do minério de ferro na China. O contrato mais negociado para na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações do dia com queda de 1,9%, a 854 iuans (116,93 dólares) por tonelada. No setor, CSN Mineração subia 1,10%, a 4,60 reais.

Petrobras recuava 0,26%, a 34,20 reais, sucumbindo às vendas generalizadas na bolsa paulista, em dia de alta dos preços do petróleo no exterior.

O barril de Brent era negociado com elevação de 1,02%. A Equinor submeteu à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) as declarações de comercialidade e planos de desenvolvimento para dois campos da concessão do BM-C-33, na Bacia de Campos, que conta com participação da Petrobras.

Itaú cedia 1,85%, a 27,11 reais, enquanto Bradesco caía 2,23%, a 14,48 reais.

MRV perdia 4,04%, a 10,92 reais, acompanhada na ponta negativa por outros papéis sensíveis ao movimento de taxas de juros, como ações de consumo, com o índice do setor recuando 2,39%.

Suzano avançava 0,75%, a 55,30 reais, entre as poucas altas do Ibovespa, um dia após anunciar aumento de preços. No setor, Klabin avançava 0,12%, a 24,09 reais.

GetNinjas subia 3,64%, a 4,56 reais, após o conselho de administração aprovar redução do capital da companhia no valor de 223,5 milhões de reais e a restituição dos recursos aos acionistas, em dinheiro.

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